Punk's Not Dead
No Y de hoje pode-se ler:
Comme Restus
"Pharmáçia Ananáz"
Sandes de Choco Records
Os setubalenses têm no punk-metal rockalhado de "Pharmáçia Ananáz" aproximações a Ena Pá 2000, Green Jelly, Irmãos Catita ou os finados Mamonas Assassinas. O humor ignóbil, a falta de pudor e o "non-sense" de baixo nível, apoiado em português arcaico que corre o dicionário do calão ("Amandame côa paxaxa pus dentes") não deixa ninguém indiferente. O "baile" tem as ejaculações verbais do cantor em fato Power Ranger, guitarrista-espantalho, farinha a voar e um dos membros - apenas com tanga de pompons, botas de prostituta, garrafa de vinho na mão - chega até a defecar num prato, concretizando o nome do projecto ao servir os excrementos à assistência com garfo de plástico.
Lindo, pá! Ainda me lembro quando ouvi Comme Restus pela primeira vez, a letra rezava qualquer coisa deste género:
"Querida!
Não me deixes querida!
Não tenho outra saída
Senão fico na sarjeta
A bater à punheta!"
Bonito!
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