Notas soltas sobre a campanha (ou os mais e menos do aterro sanitário)
Muitos menos, apenas dois mais, aviso já, que a gente não está aqui para dizer bem.
Menos 1 - Os jotas. Os irritantes jotas. Todos os jotas são irritantes, mas os mais irritantes de todos são os do PP e os do PSD, com os seus cabelos e vestuária de beto, entrando em comitiva numa fábrica que felizmente cheira a suor. Guardo algumas recordações que qualquer dia me levarão a comprar uma caçadeira: os cânticos futeboleiros da JSD, na sua presença no exterior do estúdio do debate; o seu comportamento na campanha de rua de ontem, em Loulé, Faro e Setúbal, já que de cada vez que pressentiam um início de crítica ao bébé Santana desataram a gritar slogans, para abafar a voz do povo e ficar bem na televisão.
Menos 2 - Paulo Portas mostra que gosta do povo trabalhador ao visitar uma fábrica. Acontece que marcou a visita para quando os trabalhadores já tinham saído. Sempre se evitam chatices.
Menos 3 - A questão Cavaco, com base na pseudo-notícia do Público. Quando mais tempo se perde com estas merdas, menos se discutem os verdadeiros problemas.
Menos 4 - Toda a campanha do PSD. Desde o menino guerreiro à tarde informal de Santana com a imprensa, aos outdoors e aos boatos, passando pelos Falcons e pelo discurso à novela venezuelana. O PSD transformou-se no escarratório da política portuguesa.
Menos 5- O tom cada vez mais moralista de Francisco Louçã.
Menos 6 - A péssima representação de Paulo Portas e do PP, que merecia um "razzie" por falta de talento. Fingem pose de Estado e apelam ao levantamento popular; são parceiros do PSD mas não perdem uma oportunidade para os criticar, dizendo sempre que nunca os apanharão a criticar os laranjas.
Mais 1 - Os tempos de antena do BE. Hilariantes.
Mais 2- Jerónimo de Sousa. Anunciado como o coveiro do PCP, ganha em toda a linha na comparação com os medíocres adversários. Será a boa surpresa destas eleições.
Siga a banda.
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