Ao Germano Figueiredo, que andava sempre com um livro debaixo do braço e que raramente sorria
Se há feliz lugar comum que por aí corre é que o Benfica se reencontrou com a história. A sua história. E estou tão cansado de tremendamente feliz que nem me vou deter em explicar o que quero dizer. Parece-me óbvio. O Benfica reencontrou-se com a sua história. Ponto.
Diz-se que o F.C. Porto e o Sporting facilitaram para lá do admissível, o que, sendo um facto, não será de todo um problema que respeite ao Benfica. Aliás, também o Benfica, miseravelmente, se fartou de errar e muito. Mas, com um quadro de jogadores sofrível, errou menos que os outros e mereceu este título. Graças a Deus e a muitos homens de que se destacam, goste-se ou não, o presidente Luís Filipe Vieira, o Trapattoni, o José Veiga e um grupo restrito de jogadores que só com muita vontade de vencer se puderam sacrificar como o fizeram.
E agora? Agora, queremos mais.
Há mais de doze horas que não ganhamos o campeonato.
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