segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

KO Computer

O plano tecnológico, esse insondável mistério, foi uma das bandeiras eleitorais de Sócrates, um bocado como foi o Jardel para o Vilarinho. Tal como nesse outro caso, parece que tudo não passou de fogo de vista.
Senão vejamos: o primeiro coordenador, José Tavares, foi descrito como o maior génio desde Da Vinci, mas saiu sem fazer fosse o que fosse; o segundo, um tal de Lebre de Freitas, outro técnico fabuloso, saiu menos de um mês depois, sem mostrar serviço de qualquer espécie.
Até que entrou o salvador, um tal de Carlos Zorrinho.
Não é técnico, embora saiba mandar sms e e-mails, mas tem uma qualidade que o coloca à frente de toda a gente: é um boy.
Portugal tem esta incompreensível fixação pelos políticos, considerando-os capazes de todas as tarefas, por mais específicas que sejam.
E assim segue a banda, que é Natal e coisa e tal, com o Jardel de José Sócrates completamente ferido de morte.

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