Às vezes nem as moscas mudam...
...quanto mais a merda. Soube pelos jornais que os chamados deputados “pára-quedistas”, ou seja, que se candidatam por um círculo que não pertence ao distrito em que vivem, recebem, para além do seu magro salário, ajudas de custo. Isto para, obviamente, se poderem deslocar ao círculo pelo qual foram eleitos, para saber dos problemas da população.
Estes senhores, que só estão nesta situação para compor a lista com um nome pseudo-sonante, têm direito ao pagamento de despesas de transporte e alojamento para o círculo em que foram eleitos, numa proporção de dois dias por semana. No entanto, a lei não prevê qualquer controlo sobre este “trabalho no terreno”, pelo que na prática estes senhores não metem lá o cu, embora não deixem de meter a guita ao bolso, claro.
Como diz o “Público”, “a responsabilidade é exclusivamente política, e fica com cada qual”.
Recentemente, a zanga de comadres no PSD-Porto originou que se soubesse que muitos deputados não cumprem essa presença “in loco”, apesar de empocharem a massa.
Confrontado com esta situação pelo jornal, o inacreditavelmente tachista e incompetente José Lello, que é (pasmem-se) presidente do conselho de administração da Assembleia da República, esquivou-se à questão, referindo que se trata de um conflito interno do PSD.
Tudo bem, portanto.
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