quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Um sentido adeus

No fim de semana passado, enquanto o país andava, estupidamente, preocupado com a nacionalização de um banco, morreu o grande Badaró. Comentei isto com um colega, de 23 anos, que reagiu como se eu lhe estivesse a falar do Comodore Amiga.
E, para mim, o Badaró é isto. Para o bem e para o mal, o Badaró é um bocadinho da minha infância. O tipo do Chinezinho Limpópó, o do Abreu dá cá o meu, o do "É política!", enfim, o tipo que eu via quando a televisão só tinha dois canais e num deles estava a dar ciclismo, seguido da Telescola e do "Follow Me".
Era bom porque era o que havia, e isso diz tudo acerca da minha geração. Podíamos ter saído bem pior.
Badaró tentou fazer um comeback há uns anos atrás, quando apareceu no Big Show Sic vestido de Sangoku e a cantar o Dragon Ball. Volto a fazer um apelo a quem quer que tenha imagens desse momento. Partilhem, por favor.
E agora foi-se. Ah, e doou o corpo à ciência (verídico).
Neste momento está a feliz a fazer o que gosta, a mandar piadas secas no céu.
Até sempre, Badaró!

1 comentário:

professor x disse...

Sem dúvida, o Badaró realmente traumatizou...heee...desculpem, marcou uma geração com o seu humor...heee...sui generis.
RIP