O fim do blackout
Termina aqui oficialmente o meu blackout futebolístico.
Começou e durou enquanto forma de proteger o meu pobre coração de mais uma série de desilusões, que já se anunciavam a meio da época passada.
Mas agora chega.
Fiz-me sócio e comprei bilhete de época. Não há volta a dar-lhe. Está na hora de deixar de me fingir desinteressado e blasé. Sou maluco pelo Glorioso, portanto vamos a isso. Todas as frustrações, todas as esperanças esmagadas pelo destino. Caguei. Está na hora de realmente vibrar com aquilo.
Vou finalmente poder dizer, com todo o direito, "Corram, cabrões! Eu pago-vos o ordenado". Agora é a sério. Não mais cu sentado no sofá e cagar sentenças como se fosse o Mourinho. Agora vou para lá, para o meio de milhares de sofredores.
Que sa foda.
Não o faço agora por ter mais esperanças de sucesso nesta temporada. Nisso, o tempo ensinou-me a ser niilista. Mas adoro aquele clube, e se tiver que sofrer in loco, so be it.
Hoje fui lá e levámos na anilha. Roubados e tal, mas perdemos. Tal como na anterior visita, em que perdemos 1-0 com o Bitória de Guimarães. Talvez haja aqui um padrão, mas espero que não.
Mas hoje vi um estádio cheio, e vi futebol como há muito a equipa não mostrava.
Um adepto benfiquista está, infelizmente, habituado a perder. Para mim já me basta ver entrega, fio de jogo, os toques do Aimar e as nozadas do Di Maria.
Bring it on.
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1 comentário:
Os sete milhões dados pelo anónimo espanhol é que me continuam a doer.
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