Um tipo já não pode ir para o meio do mato, olhar para as árvores e churrascar alarvemente, que dão logo um nobel à queima-roupa. Ainda por cima o da paz, que juntamente com o da literatura são os únicos que interessam. Depois de saber do nobel do obama, ainda pensei que tivessem dado o da literatura ao pepetela, que estes suecos gostam muito de pretos (vide desmond tutu, vive ximenes belo, que é assim a atirar para o escurinho). É como as suecas, dizem-me, que adoram um belo pau de cabinda mas, descansam-me, também apreciam um tipo a atirar para o latino em rasca, como eu.
Afinal, quem ganhou o nobel dos livros foi, espantem-se, alguém de quem nunca ninguém ouviu falar, e isto inclui boa parte da família da autora. A senhora chama-se Hertha Muller, diz que é uma romeno-alemã e, segundo a agência Efe, é uma narradora do desamparo e voz das minorias alemãs que vivem nos países da Europa central.
Tá bem, pronto.
PS - quanto ao Bobama, não tenho nada contra. Até aqui, tudo o que fez foi falar, mas falar bem, e isso já é alguma coisa, vindo do homem mais poderoso do planeta. Mais do que o que fez, cheira-me que este prémio é mais uma forma de prender o Bobama ao seu discurso de paz e, simplesmente, de bom senso. Agora fica um bocado difícil o gajo bombardear o Irão, digo eu...
domingo, 11 de outubro de 2009
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