Robert Enke foi guarda-redes do Benfica durante três anos. Substituiu o grande mestre Preudhomme e ensinou umas coisas ao nosso Moreira. Saiu para tentar a sorte no Barcelona, convite irrecusável, num momento em que era idolatrado no clube, mas em que este precisava de dinheiro. Saiu como entrou e como se comportou enquanto cá esteve, de forma digna e honrando a camisola do Glorioso. E, enquanto adepto e sócio, quero honrar a memória deste homem de 32 anos a quem a vida trocou as voltas. Um grande jogador, uma pessoa de grandes capacidades humanas, solidário e preocupado com os direitos humanos e dos animais. E alguém que serviu com honra um clube centenário, de rica história e tradição.
Há coisas que destroem um homem, e não nos compete julgar isso.
Apenas honrar e salientar um Homem que ficou no coração de todos os benfiquistas. Com toda a certeza saberemos recordá-lo, nas bancadas, nos próximos jogos.
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