Ora foi quando se falava daquela coisa sobre a qual não podemos falar porque uns tipos decidiram branquear o Sócrates e decidiram arquivar.
Passo a citar a notícia:
"Num outro momento do debate, o líder bloquista Francisco Louçã colocou-se ao lado de Sócrates ao condenar a divulgação de escutas e ao criticar as declarações do eurodeputado do PSD Paulo Rangel, que afirmou em Bruxelas estar em causa o Estado de Direito em Portugal
«Recusamos transformar a justiça num comissariado político», afirmou Louçã. «Sabemos que há gente que quer conhecer as escutas. O Bloco repete: as escutas ou servem à justiça ou não servem a ninguém», declarou, defendendo no entanto a necessidade de uma comissão de inquérito sobre o tema trazido a público pelo SOL.
Sócrates agradeceu a intervenção de Louçã: «Registo aquilo que disse sobre a matéria da justiça. É o primeiro líder político, depois de mim, a sublinhá-lo. Lamento que ninguém em Portugal tenha dito o que o senhor e eu dissemos».
Foi enternecedor ver aquela demonstração de compreensão por parte de Louçã. Também gostei muito de ver o Rosas a falar, com a sua bela Lacoste. Felizmente não consegui ouvir nada do que ele estava a dizer.
Mas Sócrates enganou-se. Não foi só Louçã a única pessoa a atacar o aspecto formal da matéria, e a impedir-se de pensar no fundamental.
1 comentário:
Hoje à tarde, comentando esse mesmo episódio, ouvi alguém dizer que o Sócrates mija sentado. Não creio que tenha relação alguma com isto, mas a imagem perturbou-me. E até que não é inverosímil de todo.
Enviar um comentário