segunda-feira, 15 de março de 2010

Here comes our man

Para quem, como eu, se tornou num fanático dos Pixies praticamente desde que os ouvi, a carreira de Frank Black (ou Black Francis) a solo estava destinada a ser uma desilusão. A verdade é que, hoje em dia, tenho mais cds dele do que dos Pixies (e tenho todos) e Frank Black é, provavelmente, o músico vivo que mais ouço e admiro hoje em dia. Qualquer disco dele, qualquer um dos 15 discos a solo, é bom. Normalmente é óptimo. Vários são sublimes.
E agora, no início de Abril, chega mais um, "Nonstoperotik".
Portanto, mais uma dose de rock do bom, slide guitar com toques de country, um sentido pop como há poucos e aquela voz de eterno adolescente.
Há uns bons anos fui com o Amarelo à Aula Magna ver o Frank Black. Para mim e para 99% dos presentes, o que interessava é que era o gajo dos Pixies, e a casa veio abaixo quando tocou duas ou três músicas da sua antiga banda (lembro-me particularmente da explosão de entusiasmo da sala aos primeiros acordes de Mr. Grieves). Tinha três guitarras em palco, nenhum baixo, e quando acabou estive três dias a ouvir mal. Na altura, praticamente não conhecia as músicas, e é por isso que hoje em dia adoraria ver de novo um concerto seu.
Vi os Pixies no Superbock, mas cheguei no fim, portanto quase não contou.

Anyway, "Nonstoperotik" está a chegar às lojas. Não ouvi nem preciso. É comprá-lo assim que aterrar.

Entrevista do grande senhor aqui.

1 comentário:

o homem do estupefacto amarelo disse...

Filho da puta do Frank Black. Ainda hoje ouço um zumbido permanente nos meus ouvidos por causa desse concerto.