segunda-feira, 4 de outubro de 2010

À campeão

Uma vitória sofrida e justa, feita de muita alma.
Eu e mais 43 mil almas gritámos, sofremos, vibrámos.
Vimos ganhar a única equipa que quis ganhar, que desde o início viu pela sua frente uma equipa bem diferente do que se esperava, depois do delfim tripeiro Domingos ter dito que vinha jogar ao ataque. Afinal, foram 10 homens atrás da bola, a dar porrada, a queimar tempo, a atirar-se para o chão. Curiosamente, assim que levaram o golo ficaram cheios de pressa, mas não foram os únicos. O próprio árbitro, que durante 73 minutos pactuou com todo o anti-jogo - que roçou o gozo com o próprio juiz - ficou muito apressado desde aí até final, mandando os jogadores do Benfica apressarem-se, algo que nunca tinha feito em sentido contrário. E mais um jogo em que o adversário faz muito mais faltas, mas os amarelos vêm para o nosso lado. Enfim, é o habitual.
Não foi suficiente porque houve golo. A haver um vencedor teria de ser o Benfica, mas a segunda parte do Glorioso foi fraca, confusa e atabalhoada. Acabámos por marcar no momento em que estávamos pior na partida. Mérito do Carlos Martins, um jogador que está a fazer uma bela época e a demonstrar, para quem tinha dúvidas, a sua categoria. Gostei também do Aimar, que perfuma tudo o que faz, e do Luisão, que tal como contra o Schalke foi o grande esteio da defesa.
Não temos de olhar para cima nem para baixo. Temos de fazer a nossa parte e o nosso trabalho, mesmo que haja gente, com responsabilidades, que não nos quer deixar.

Força Benfica. Força Campeão. Estamos contigo.

Sem comentários: