Eu não sou grande fã de ténis.
Quando eu era puto, na minha zona, um tipo tinha de pagar 600 paus para jogar uma hora. Mesmo dividindo por dois, era uma fortuna, sobretudo tendo em atenção que na Tasca "O Petisqueiro", na Rebelva, um xavalo se embebedava brutalmente por menos de metade disso.
Quando queríamos jogar à bola, juntava-se a malta suficiente e saltava-se o muro da escola. De qualquer escola. Quando era puto, nada nem ninguém nos podia impedir de jogar à bola, nem que fosse na rua, e foi muita vez.
E eu até gostava de jogar ténis, mas criou-se logo um preconceito. Não posso admirar um jogo que, enquanto puto, me obrigava a pagar para o praticar. Enfim, coisa de elites.
Diz que o Federer ganhou ao não sei quantosVic. E que vai jogar com o Nadal. Caguei para os dois. Deixei de seguir ténis quando acabou o Ivan Lendl, a máquina de leste que eu curtia. Depois disso, do Noah e do Becker, o ténis foi cena de americanos. Sampras e companhias, tipos sem qualquer carisma, como a fórmula 1 de agora.
Mas estou a torcer pelo Nadal. Numa lógica meramente de José Sócrates: quero que o Roger Ferrero perca.
Porquê? É simples.
Além de ter o carisma de um rodapé de cantina prisional, é suíço. E um suíço, let's face it, não pode ser o melhor do mundo. Em nada. Bem, excepto a fazer relógios de cuco. E a comer chocolates. E pode ser um bom banqueiro ou campeão de ski. Mas não pode, não merece, ser o número 1 de qualquer desporto que se diga civilizado.
Era como um preto da Damaia ser campeão de curling. A coisa não joga.
Por isso, Roger Federer Rocher, continua a papar xiculates e a fazer anúncios a relógios para velhos impotentes. Deixa-te é de desporto, que isso é coisa para país de pobres.
domingo, 5 de junho de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Deixa, com a baixa nos impostos dos artigos de golf, os putos de hoje em dia em breve vão incluir as referências ao seu handicap (expressão que nunca percebi e que me obriga sempre a um esforço grande para não rir na cara do bazófias em questão) como dica de engate.
p.s.: nada grita tão alto pato-bravo de pila pequena como um rolex a dançar no pulso.
Se querem realmente ser snob e provar que conseguem queimar dinheiro mais depressa do que a loira platinada ao lado vos consegue chupar do cartão de crédito, optem por um Patek Philippe Sky Moon Tourbillon. Estupidamente para além da dotação orçamental dedicada à rubrica "Doirar o olho à crica"? A vida é injusta, bem sei...
Enviar um comentário