sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Saudades de Marluce!

Larguei-te há dia e meio e não consigo deixar de pensar em ti. Estivemos tão pouco tempo juntos! Sei que a fogosidade dos amantes se alimenta da distância...mas isto é tortura maior do que a que posso suportar. Não tivemos tempo sequer para nos ficarmos a conhecer bem; foi tudo tão rápido:

Conhecemo-nos na terça-feira antes de eu partir. Estive 5 dias fora e todo o minuto livre era aproveitado para trazer à memória a tua imagem. És tão bonita! Tens uma figura que por si só impõe respeito; sente-se, sem te conhecer, que és uma Senhora. Não és uma qualquer galdéria que por aí anda, igual a tantas outras. Emanas um charme que é só teu e que destroi num abrir e fechar de olhos qualquer defesa que eu possa, orgulhosamente, tentar erguer. Durante esses 5 dias sonhei com o momento em que te iria reencontrar: olhar para ti...admirar-te...deixar-me seduzir...sentir-te por baixo de mim...o teu toque nas minha coxas...!

Voltei. Não te pude ver no primeiro dia e isso corroeu-me as entranhas. A ansiedade crescia a cada segundo que passava.

Nessa noite mal dormi. Passei horas a pensar no que iria acontecer quando te voltasse a encontrar...quase que consegui sentir o teu cheiro.

O dia a seguir foi de loucos! Acordei às 8h para ir comprar roupa. Queria estar preparado para ti; estar bonito. Passei a manhã nisto, qual garota adolescente! Tive uma tarde de suplício. Estive 8 horas em trabalhos para poder ir ter contigo. Queria-me livrar de todas as complicações para que, quando estivessemos juntos, pudesse ser só teu. 20h30. Frente a frente. Tenho dificuldade em controlar a emoção, mas o respeito que inspiras exige-o; não queria ser o menino diante de uma Senhora. Toquei-te. Senti-te. Amei-te ali mesmo.

Passámos a noite juntos. Naquele momento achei que iríamos ficar juntos para sempre. Ainda acho! Vou tratar-te como uma Princesa. Vou tomar atenção a todas as tuas necessidades e tentar ser compreensivo com os teus caprichos. Em troca apenas peço que não me faças a vida num inferno. Sei que és mimada e que, quando te apetece, fazes birra. Estou avisado.

No dia seguinte o meu corpo foi uma extensão do teu. Praticamente não nos largámos. Sorvemos um do outro como se não houvesse amanhã. E não havia. Sabiamos ambos que nessa noite iria partir novamente. Compromissos laborais iriam-nos afastar de novo. Certo que dois dias volvidos voltar-nos-íamos a encontrar, mas dois dias são uma eternidade para quem ama e teve tão pouco tempo ainda para gozar esse amor ensemble. Foi um grande dia! Parti com um "Até breve!" que mal conseguiu aguentar uma lágrima que se tentava escapar.

Hoje vamos voltar a encontrar-nos. Mal posso esperar para te montar esta noite!


P.S.- Marluce: nome da Vespa 50 S de 1985, de côr cinzenta prata que adquiri na terça-feira. Linda!

P.S.2- Não é uma acelera...é uma Vespa!

Sem comentários: