segunda-feira, 21 de julho de 2008

Lellada ou Little Bastard, o facho

Estava ausente, de férias, quando o faroeste saiu à rua, algures em Loures. Desde então já ouvi de tudo: a culpa é de uns, de outros, do Governo, da Câmara, de nós, do aquecimento global. Já não tenho é saco para o discurso do politicamente correcto e dos coitadinhos. Lamento.

1 - afinal os outros que não brancos também são racistas. É refrescante sabê-lo.
2 - a polícia serve para apanhar gajos que andam aos tiros. É suposto ser esse o seu trabalho, serem especializados, terem meios, etc. Neste caso, HÁ UM VÍDEO de gajos aos tiros de caçadeira, e nada. Foram ouvidos dois, e saíram em liberdade. Fantástico.
3 - Os ciganos já não querem aquelas casas. Querem outras. Noutro sítio. Presumo que melhores. Também eu. Eu também não gosto dos meus vizinhos, mas foda-se, cometi o erro estúpido de suportar, eu mesmo, a minha casa. Que tanso!
4 - Um dos ciganos, com ar anafado, levou os jornalistas num tour pela sua casa delapidada. Mostrou os espaços vazios de onde lhe roubaram o PLASMA, a PLAYSTATION, o DVD, a OUTRA PLAYSTATION. Não há direito, de facto. O facto de os senhores viverem do rendimento mínimo e terem um património melhor que o meu não parece ter causado qualquer estranheza.
5 - Alguns dos que reclamam uma nova casa nem sequer deviam ter a anterior, que simplesmente ocuparam.
6 - Realojar as famílias ciganas noutro lugar significa duas coisas: dar-lhes uma casa à qual, muitos deles, não têm qualquer direito; e significa a cedência ao racismo. O argumento de que não podem voltar porque os pretos os vão matar até poderia fazer sentido, mas o Estado não pode ir nessa cantiga. Isso seria o Estado demitir-se, mais uma vez, da sua responsabilidade, de assegurar a segurança para todos os cidadãos, de todas as origens. É simples. Tem que ser feito.

Li num lado qualquer uma ideia interessante. Se a pobreza e a exclusão justificam totalmente o recurso ao crime e ao tiroteio na via pública, por que raio não vemos mais gente a fazê-lo? Não faltam pobres e excluídos, cada vez mais, em Portugal. Recuso a ideia lírica da esquerda de pacotilha de que a Sociedade, esse monstro, é culpada de tudo, e tudo deve a quem, na verdade, apenas a pretende parasitar. É altura de, caso a caso, analisar as coisas. O que já não serve é a cantiga de que não há emprego, logo há a desculpa para haver crime. Para pessoas não qualificadas - a esmagadora maioria daquele bairro - não falta emprego, é só andar na rua e ver os anúncios nas montras. Pois, mas isso não paga os plasmas e as playstations, não é?
Deixemo-nos de brincadeiras.

E agora, bring it on...

20 comentários:

Anónimo disse...

Tens razão quando dizes que o racismo está democraticamente distribuído e que a pobreza não pode ser um alibi para os criminosos (devendo o estado, enquanto detentor do monopólio da violência legítima, sancionar qualquer forma de violência ilegítima, mesmo que perpetrada pelos excluídos). No entanto, paralelamente a esta intervenção repressiva de curto-prazo, dever-se-ia investir seriamente em políticas sociais contra a exclusão, uma vez que está provadíssimo haver uma relação inversamente proporcional entre coesão social e criminalidade: são os países mais desiguais (como os EUA e o Brasil) precisamente aqueles que têm maiores índices de criminalidade e de população prisional. Mesmo do ponto de vista económico, estas políticas não compensam: o que o Estado poupa no desmantelamento do estado social vai pagar ainda mais caro no crescimento do estado repressivo (nomeadamente pelo que gasta nos caríssimos e ineficientes serviços prisionais).

professor x disse...

Apesar de correr o risco de ser injusto ou ignorante cá vai: coesão social e povo cigano (comunidade itenerante ou ciganada ou whatever...) são incompatíveis. É possivel haver excepções (embora não as conheça), mas esta malta nunca fez o mínimo esforço por se integrar, antes pelo contrário, ou por razões culturais ou por razões de ordem práctica (vender cavalo sem dar muito nas vistas) estas comunidades sempre foram fechadas e sempre o serão. Até aqui por mim tudo bem, a liberdade é mesmo assim e respeito essa vontade. Agora, casas à borla é que me faz mais confusão, particularmente nesta altura em que me vejo grego para pagar a prestação da minha com a miséria que recebo, estes gajos exigem receber casas do estado??? Mas está tudo doido??? Espero que o governo seja firme e não vá nesta cantiga porque senão, não se espantem de ver a extrema direita a ganhar votos e expressão.

Little Bastard disse...

Dr. Cron:
Políticas de coesão e combate à exclusão, estou totalmente de acordo. Mas o que fazer em relação aos que, pura e simplesmente, não querem a inclusão? Se reparares, a grande maioria dos criminosos não são necessariamente as verdadeiras vítimas do desemprego. São tipos e tipas com bom caparro para trabalhar, mas que escolhem não o fazer para conseguir um lucro fácil de forma ilegal. O facto de serem de uma etnia diferente não lhes dá mais direitos por causa disso. A minha mãe, que trabalha desde os 12 anos, recebe uma reforma inferior a 300 euros: os meus impostos devem ir para ela e outros na mesma situação, e não para dar casas e playstations a quem não quer fazer a ponta dum corno.
E isto, por mais estatísticas e filosofias que queiramos arranjar, é indesmentível, meu bom amigo.

Anónimo disse...

Caro amigo bastardo, (1) associar criminalidade a determinadas etnias é falacioso. Há uma criminalização da pobreza/exclusão e não da etnia. Bairros fodidos em Lisboa como a Alta de Lisboa-Centro (antiga Musgueira), Alta de Lisboa-Sul (B da Cruz Vermelha) e Vale de Alcântara (antigo Casal Ventoso) praticamente não têm pretos nem ciganos. A taxa de criminalidade no Grande Porto é sensivelmente a mesma que na Grande Lisboa, e quase não há pretos lá em cima. (2) concordo contigo: as políticas sociais redistributivas (como a habitação social e o rendimento social de inserção) devem promover a inclusão (emprego, educação, saúde, habitação condigna a custos controlados) e não a exclusão (criminalidade, desemprego voluntário, subsídio-dependência, economia paralela, incumprimento do pagamento da renda da casa). No entanto, julgo que estes problemas resultam mais de ineficiências do nosso estado social (que poderiam ser facilmente corrigidas com mais exigência e fiscalização), do que de um oportunismo endémico destas populações: qualquer tuga aproveita-se das falhas do sistema quando pode, seja ele o cigano da Quinta da Fonte que não paga a renda de 4 euros seja ele o empresário da Quinta da Marinha que não paga os impostos de 4 milhões de euros. (3) Tens razão quando te indignas com o montante dos salários e pensões que a classe média (ou baixa) trabalhadora recebe: é completamente imoral o valor da pensão que a tua mãe recebe depois de uma vida inteira de trabalho!! Mas de quem é a culpa da desigualdade e pobreza em Portugal (mesmo daqueles que trabalham arduamente)? Dos ciganos da Apelação ou dos sucessivos governos que bloqueiam os salários dos trabalhadores, canalizando os ganhos de produtividade para os patrões e quadros-superiores? Ilibar os verdadeiros culpados, “blaming the victim”, é infelizmente uma prática mais bem distribuída em Portugal do que os bens económicos e o respeito pelas pessoas. Abraços esquerdóides vindos da esquerda-condomínio-fechado.

Little Bastard disse...

É essa a nossa discordância de base, tu falas em blaming the victim, e eu pergunto-te victim de quê? Um sistema que lhes permite trabalhar se quiserem, sobreviver se não quiserem, e até alguns viverem bem sem mexer uma palha? Foda-se, a vítima sou eu!
A esquerda, do condomínio ou de outro lado, tem de deixar de encontrar slogans abstractos e ter a coragem de enfrentar a situação de que, às vezes, estão a proteger quem não o merece e quem não quer sequer ser defendido: mais, cagam em cima de quem os defende - como tu, burguês bem intencionado bem sabe - preferem que os deixem em paz. À parte. Queixando-se da marginalidade mas escolhendo esse mesmo caminho como alibi para não ter de entrar na merda da corrida do trabalho.
Não é bonito dizer isto. Mas é mais honesto. Sente as tuas dores e, se quiseres tomar as de outros, verifica primeiro se eles o merecem.
Um abraço.

Anónimo disse...

1)"Victim de quê?": De uma contradição entre as aspirações que a nossa sociedade de consumo incute nelas e as reduzidas oportunidade de satisfação que a sua estrutura social de guetto lhes oferece. Essa contradição sádica que democratiza o desejo em todas as classes sociais mas distribui desigualmente os recursos para o satisfazer (que não são só económicos, mas também psicológicos e educativos) constitui um forte incentivo social ao comportamento desviante. O velho Morrissey tem parcialmente razão quando diz que “I have forgiven Jesus for all the desire he placed in me when there’s nothing I can do with this desire”, but I don´t forgive so easily that little bastard. 2) "Proteger quem não o merece?": Podes ter razão que um bandido da Quinta da Fonte (que não tenha qualquer empatia para com as suas vítimas) não mereça grande protecção. Mas relativamente a um puto que por um cabrão de um azar na lotaria da vida tenha nascido num buraco como a Quinta da Fonte, desprovido dos privilégios e vantagens que outros herdaram sem esforço e independentemente de merecimento, achas também que não merece qualquer protecção? Abraço fraterno

professor x disse...

Caro dr crohn, o que V. Exª. tanto e bem disse aplica-se a todos os sectores marginalizados da nossa sociedade com excepção de um pequeno grupo, adivinhe qual é???
Isso mesmo, a comunidade cigana. Pelo que escreve nota-se que nunca teve contacto com tais comunidades, pois se já tivesse vivido perto de alguma, garanto-lhe que vería a coisa com outros olhos. O seu discurso é politicamente correcto mas denota um distanciamento da realidade e uma grande dose de abstração. Ah e tal a sociedade de consumo...fale com algum assistente social ou alguem de uma junta de freguesia que tenha lidado com alguma comunidade cigana e depois diga de sua justiça.

Anónimo disse...

Caro Professor X: agradeço o seu comentário mas está equivocado. Trabalho desde 2002 em bairros sociais, conhecendo de perto a realidade da comunidade cigana lisboeta, inclusive a dos bairros onde a mesma tem mais expressão (Ameixoeira, Alfredo Bensaúde, 2 de Maio, Casalinho da Ajuda e Murtas). Participo igualmente num Grupo de Trabalho para o Estudo das Famílias Ciganas, tendo realizado recentemente um recenseamento da população cigana residente nos bairros municipais de Lisboa. Desta forma, sei por experiência própria que a convivência intra e inter-étnica não se faz sem tensões e conflitos, quer no seio das comunidades residentes em cada bairro, quer na relação com as instituições. Não obstante este facto, tendo compreender a origem destas tensões e propor/implementar estratégias de resolução. Terei todo o gosto, se assim o desejar, de debater consigo esta problemática. Até à próxima.

Little Bastard disse...

Oh, god, this is getting old.
Meu amigo:
Esta sociedade - este bicho malévolo - também fez nascer em mim o desejo consumista de ter coisas. Mas não tenho. Não tenho casa própria, tenho uma mota paga com o dinheiro proveniente do meu trabalho, não tenho plasmas nem playstations. Não tenho brincos de ouro ou bonés ridículos para armar em mau.
Também eu, como todos, têm esse impulso consumista que nos foi plantado. Mas não tenho tudo quanto gostaria, porque simplesmente não posso. Se quero mais, posso trabalhar mais, a solução não é roubar e culpar a sociedade por me fazer desejar ter mais.
Esta sociedade vitima os ciganos? Não mais do que eles fazem a eles próprios. Não trabalham porque não querem; não se misturam porque não querem; não cumprem a lei porque não querem; e ainda assim andam de mercedes e têm plasmas e jacuzzis em casa.
Victim my ass.
Larga esse sentimento burguês de esquerda envergonhada, larga esse sentimento de culpa. Não tens de pedir desculpa por viveres num condomínio, e sobretudo não tens de querer salvar o mundo por te sentires culpado de alguma coisa.
Roubaste alguém para teres o que tens? Defraudaste o Estado? Não.
Então caga nisso. Não é por tu teres e outros não que os outros merecem ter mais do que tu, ou o mesmo. As regras desta "sociedade" são estas: dás o cu e ela dá-te umas cenas. É assim, e eu tb jogo.
Custa-me é dar palmadinhas nas costas a quem não dá o cu e quer ter tudo.
É a vida.

Anónimo disse...

Caro amigo, 1) Para ti, os “ciganos” são uma categoria homogénea e baseada em atributos negativos: “não trabalham porque não querem”, “não se misturam porque não querem”, “não cumprem a lei porque não querem”, “andam de Mercedes e têm plasmas e jacuzzis em casa”. Lamento, mas a tua representação social não corresponde à realidade: a) quase todos os ciganos trabalham na venda ambulante; b) se é verdade que há auto-exclusão esta não pode ser compreendida independentemente da hetero-exclusão que a alimenta; c) muitos ciganos querem integrar-se (e muitos ciganos integram-se de facto), mesmo existindo uma enorme tensão entre a sua legítima vontade de integração e a legítima vontade de preservar a sua identidade cultural; d) a maioria dos ciganos não são criminosos, vivendo do seu trabalho da venda; e) se é verdade que existem alguns ciganos com sinais exteriores de riqueza, a maioria não o tem, existindo muitas famílias ciganas extremamente pobres. 2) “As regras desta sociedade são estas: dás o cu e ela dá-te umas cenas. É assim e eu também jogo”. Em parte, tens razão. Mas falta-te apontar uma característica fundamental deste “jogo”: os jogadores não começam todos com as mesmas notas de monopólio. "É a vida"? Desculpa-me citar o chato do Lou Reed, mas "what´s good? Life´s good but not fair at all". Abraços velhos e chatos.

raviolli_ninja disse...

old man crohn r:

Eu, julgo que como tu, sou de esquerda. Cria-se uma base de entendimento. Estamos aqui a falar de generalizações, que é um instrumento falacioso, mas não deixa de ser um instrumento válido. A verdade é que estamos a generalizar um grupo de pessoas, neste caso ciganos - se a câmara estivesse apontada aos camaradas dos palops a conversa seria noutro campo - de um local específico. Estas pessoas em específico, na sua grande maioria, e a acreditar na forma como me foram apresentas, não merecem a minha solidariedade. Por algumas das razões acima mencionadas. A verdade é que há sectores da sociedade, quaisquer que eles sejam - o cigano da feira ou o cigano CEO do BCP -, que vivem do parasitismo da mesma, por opção. A herança geográfica, cultural, ambiental, social ou circunstancial a mim pouco me diz. Recuso-me a cair em fatalismos. Somos providos de consciência e em alguns casos, de alguma inteligência, e fazemos com estas ferramentas o que delas quisermos. É verdade que com dinheiro se torna muito mais fácil fazer mais dinheiro, mas o bicho sociedade não é ainda tão podre que não permita subir na vida à custa de trabalho honesto. Por este andar, eu, que não cresci na Quinta da Coboiada, mas nos Brejos de Azeitão, estaria rendido ao destino de ser padeiro como quase todos os meus amigos de infância. Mas não estive para isso e fiz-me homenzinho e culto e bastante qualificado. Que é que esta treta tem de especial? Nada! Qq cagalhão devia fazer o mesmo por si próprio.

Estou disponível para solidário, não para ser otário.

Um abraço deste vosso burguesito que ainda não conseguiu comprar um lcd, mas que lá há-de chegar.

professor x disse...

Caro Ricardo, Dr Crohn ou Old man, pelos visto estou equivocado. Pelos vistos tem conhecimento de causa e contacto com as comunidades ciganas, não duvido, aliás provavelmente aprendeu a vantagem de ter multiplas identidades com a comunidade cigana, pois é frequente eles terem diferentes BIs com diferentes identidades :D. Adiante, eu tambem tenho experiencia de convivencia com comunidades de outras etnias. Born and raised na Cruz Quebrada nos anos 70, tive a minha dose de bons e maus momentos com cabo verdianos, angolanos, guineenses, timorenses e ciganos. Ainda hoje tenho amigos destas comunidades incluindo a cigana. Imagine a cara de algumas colegas minhas da linha de Cascais quando na estação do Cais do Sodré eu falava a 2 ou 3 ciganos :D:D:D:D
Em resumo, a sociedade é justa para estas comunidades? Não, não é. Sei tambem que não é fácil ser cigano em Portugal, mas vítimas? Hummmm, caro Whatever, eles são espertalhões demais para serem vítimas e você sabe-o perfeitamente. Para terminar, acho que o trabalho que diz que faz é válido e muy nobre, mas não o torna num paladino ;)

professor x disse...

Já agora, nunca comprem haxe a um cigano. É barrete garantido.
Saludos

Little Bastard disse...

Retiro as generalizações, de facto um bocadito esticadas, o resto não precisa de reafirmação, é bastante evidente.
Dr. Cron, um dia destes há de sair do condomínio e vamos beber uma jola e discutir os problemas do mundo.
Eu sou mais convincente de copo na mão.
Ciao.

Anónimo disse...

Caro camarada Raviolli. Começamos com uma óptima plataforma de entendimento- somos ambos de esquerda – o que facilita o debate. Passemos então à nossa divergência fundamental: 1) Quando dizes “herança social pouco me diz”, “recuso-me a cair em fatalismos”, “somos providos de consciência e em alguns casos, de alguma inteligência, e fazemos com estas ferramentas o que delas quisermos”, chamas a atenção para uma característica fundamental da natureza humana: a importância do livre-arbítrio, “do que é que fazemos com o que fizeram de nós“. De facto tens razão, os seres humanos não são meras máquinas completamente determinadas pelos seus genes e pela sua “herança social”. Os seres humanos têm liberdade para fazer escolhas. No entanto, julgo que não reconheceste uma importante característica da liberdade humana: trata-se de uma liberdade não absoluta, uma liberdade condicionada pelas oportunidades de partida (pela sorte que nos coube na lotaria genética e social), uma liberdade que esbarra contra diversos fechamentos, como o leque de alternativas acessível a cada um e a relação custo/benefício de cada uma das alternativas (variável de pessoa para pessoa). Se eu tivesse crescido na Quinta da Fonte, a minha esfera de liberdade (o meu leque de escolhas) seria diferente e provavelmente não estaria neste momento a passear pelo Vodka Atónito. Um abraço cúmplice de quem também ainda não tem um LCD.

Anónimo disse...

Caro professor x: a forma humana e autêntica como falaste dos teus amigos de infância ciganos e pretos (com todos os seus defeitos e virtudes)desarmou-me por completo: simplesmente, fiquei sem contra-argumentos. Um abraço. P.S.- Não me acho "paladino" de coisa nenhuma nem nenhum educador da classe operária. O meu comentário (que, reconheço, foi um bocado pedante) serviu simplesmente para rebater a tua crítica.

Anónimo disse...

Caro bastard,

Quando é que vens a minha casa, caralho?

professor x disse...

Caro Ricardo, tambem me desarmaste com o facto de trabalhar no terreno, pensei que estivesses apenas a falar do alto do teu condomínio ;). Pois, é difícil não generalizar estes temas, ah e tal a ciganada e o camandro..., eu sei, tal como disse no início, acabo por beliscar a injustiça e a ignorância (baixando a bola...).
Para acabar, o título desta conversa devía ser: Quatro gajos sem lcd a falar.

Saludos a todos.

papousse disse...

Era juntá-los a todos, fechá-los na assembleia da república e pôr lá uma bomba para rebentar com eles todos!

ps: Estou-me a referir às equipas do FCP e do SCP, ecomo é evidente.

Little Bastard disse...

Gostava mais quando andávamos todos ao estalo. Ok, ok, mas abracinhos não, tá bem?