Acabamos de avisar o mundo que, afinal, a guita não chega, pelo que vamos pedir ao estrangeiro aí mais uns cinco mil milhões de euros, em trocos, se faz favor. O primeiro-ministro é apanhado nas escutas a trocar favores com um amigo vice-presidente de um banco. O Benfica é eliminado da Taça.
E nós estamos a discutir o quê?
Exacto: semântica.
No processo de avaliação de professores, anda a oposição a dizer que há uma suspensão do processo; já o PS insiste em que nada disso, há mas é uma paragem seguida de uma substituição.
Por outro lado, pedimos mais cinco mil milhões ao estrangeiro através de um documento chamado orçamento rectificativo. Rectificativo?! Nada disso, diz o cabeça-de-giz dos Santos. Isto é mas é um grandessíssimo de um orçamento redistributivo. E ai de quem diga o contrário, apesar do conceito agora introduzido nunca ter existido.
Será que esta gente não percebe que, enquanto estão nestas discussões estéreis, o povo que neles votou não percebe minimamente que raio andam eles a fazer? Por outro lado, será que o povo quer saber?
Mais, depois de tudo o que soube nas últimas semanas, se houvesse hoje eleições não iria tudo votar outra vez no Pinócrates?
Pois. De uma estranha maneira, tudo isto encaixa. Não merecemos mais, de facto.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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1 comentário:
A polémica da avaliação de desempenho dos professores não é só lexical mas também substantiva. Há posições distintas em relação a questões como: (1) o impacto que a avaliação de desempenho deve ter sobre a diferenciação da progressão na carreira; (2) a pertinência das quotas; etc.
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