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Em política, a escolha nunca é entre o bem e o mal, mas sempre entre o mal e o mal menor. O meu optimismo cínico reside na fé inabalável de que para todos os problemas políticos há sempre, precisamente, um mal menor. Vasco Pulido Valente, Medina Carreira e António Barreto são tão cínicos, tão cínicos, que nem no mal menor acreditam. Estão enganados: num dilema entre passar a vida a ler o azedume apocalíptico dos nossos pessimistas profissionais e partir a espinha dorsal num salto mortal azarado, a primeira opção é, claramente, o mal menor.
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