Depois de Bagão Felix e os seus discursos “a la” Vitorino Nemésio, também Manuela Ferreira Leite voltou à conversa de olhar o orçamento do país como quem olha o orçamento de uma família. Diz a senhora, e bem, que quando uma família gasta mais do que ganha, tem de se endividar para pagar esse acréscimo, o que é uma bola de neve de endividamento a médio prazo. Tem razão. Mas ela usou este argumento para dizer que este Orçamento do Estado para 2011 tem de ser aprovado, sem se demorar – e ela tinha toda a autoridade moral do mundo para o fazer – sobre os culpados.
É que se este OE fosse equiparado ao orçamento de uma família, então José Sócrates seria o filho drogado, que vende o televisor e a bimby, que são de todos (privatizações), para gastar em droga (a dependência pública de mordomias e financiamento de má gestão).
Numa família, o filho drogado Sócrates já teria sido, finalmente, posto fora de casa, depois de várias tentativas fingidas de se recuperar do vício.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
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2 comentários:
A melhor analogia dos últimos tempos.
Bem apanhado, sim senhor.
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