É fácil, é barato e dá milhões (e é muita bom!)
Meus amigos, a situação do país é grave. Nós aqui no Vodka especializámo-nos em dizer mal, de preferência de tudo e de todos, mas creio estar na altura de darmos, finalmente, um contributo decisivo e desinteressado em prol no nosso grande luso pequenino.
Ora vejam lá esta:
O economista norte-americano Jeffrey Miron, professor na Universidade de Harvard, estima que a legalização do consumo da ‘marijuana’ teria um impacto orçamental positivo mínimo de 10 mil milhões de dólares nos Estados Unidos. Miron analisou as consequências orçamentais da legalização da ‘marijuana’ ao nível federal e em cada um dos 50 Estados. O grosso do impacto viria das poupanças realizadas do lado da repressão, que absorve anualmente cerca de 7,7 mil milhões de dólares, estima o economista, cujo estudo foi divulgado hoje. Além da poupança daqueles gastos associados à repressão da produção e do consumo, o relatório quantifica ainda as receitas anuais advindas da legalização entre 2,4 mil milhões e 6,2 mil milhões de dólares.
Portanto, caros Sócrates e Campos e Cunha, aqui têm a solução para o défice das contas públicas.
Apliquem-na bem e deixem de nos ir ao bolso!
Não precisam de agradecer. A gente agradece!
quinta-feira, 30 de junho de 2005
O princípio do fim
Que aumentem os impostos, um gajo aguenta...
Que o país esteja quase na bancarrota, vá lá que não vá...
Que o pessoal aperte o cinto enquanto outros passeiam de porsche, tá bem... afinal alguém tem que se sacrificar...
Mas notícias destas arrasam a autoestima do pessoal... o tuga está a ficar frouxo...
Logo agora que o Benfica foi campeão...
Ain...
Que aumentem os impostos, um gajo aguenta...
Que o país esteja quase na bancarrota, vá lá que não vá...
Que o pessoal aperte o cinto enquanto outros passeiam de porsche, tá bem... afinal alguém tem que se sacrificar...
Mas notícias destas arrasam a autoestima do pessoal... o tuga está a ficar frouxo...
Logo agora que o Benfica foi campeão...
Ain...
quarta-feira, 29 de junho de 2005
"É como se faz nos filmes, né?"
EUA crêem que podem repelir ataque nuclear de Pyongyang.
"Corto o fio azul ou o verde?"
EUA crêem que podem repelir ataque nuclear de Pyongyang.
"Corto o fio azul ou o verde?"
terça-feira, 28 de junho de 2005
"Piece of crap"
Fazendo minhas as palavras do incompreendido Neil Young, aqui segue a tabela dos discos mais vendidos em Portugal.
1 (2) - "D´Zrt" - D´Zrt
2 (1) - "X&Y" - Coldplay
3 (3) - "Adriana Partimpim" - Adriana Calcanhotto
4 (6) - "Humanos" - Humanos
5 (5) - "Il Divo" - Il Divo
6 (7) - "Monkey Business" - Black Eyed Peas
7 (4) - "Escolinha de Música" - Escolinha de Música
8 (8) - "Fijación Oral" - Shakira
9 (12) - "Never Gone" - Backstreet Boys
10 (9) - "Roupacustico" - Roupa Nova
Fazendo minhas as palavras do incompreendido Neil Young, aqui segue a tabela dos discos mais vendidos em Portugal.
1 (2) - "D´Zrt" - D´Zrt
2 (1) - "X&Y" - Coldplay
3 (3) - "Adriana Partimpim" - Adriana Calcanhotto
4 (6) - "Humanos" - Humanos
5 (5) - "Il Divo" - Il Divo
6 (7) - "Monkey Business" - Black Eyed Peas
7 (4) - "Escolinha de Música" - Escolinha de Música
8 (8) - "Fijación Oral" - Shakira
9 (12) - "Never Gone" - Backstreet Boys
10 (9) - "Roupacustico" - Roupa Nova
Púbiscidade
Há vezes que fico a pensar o que vai na cabeça dos nossos publicitários. Imagino reuniões de criativos e directores de marketing. Imagino um deles, mais ousado, jogar para cima da mesa: "Tive uma ideia". "Um jovem vai ao frigorífico, saca de lá um B Maracujá. Vem uma miúda tesuda e diz-lhe num sotaque ligeiramente porno-nórdico: 'Quero fazer sabor contigo!', enquanto aparentemente lhe mexe nos tomates. Genial não?!"
De facto, genial. Está um gajo com sede, vai de beber um B sacado dos tomates de um gajo. É do caralho, literalmente.
Meus amigos, isto de associar produtos a sexo já é velho e tem que se lhe diga. Já lá vai o tempo em que toda a população masculina da secundária dava mortais encarpados ao ver as mamas das gajas do Fá. Aquele par estabeleceu um benchmark e foi, lado a lado com a Tenente Makepeace, motivo de muito esgalhanço.
Agora vêm os tipos da Olá a vender gelados com gajas a gemer e tal, muito roça-roça, trinca na orelha, sugestões pouco escondidas, mas mamas que é bom, tá quieto. A meu ver, associar um clitóris a um gelado faz tanto sentido como o Magnum Bacalhau.
Além disso, se é para associar sexo a um gelado, o Callipo cumpria na totalidade.
Há vezes que fico a pensar o que vai na cabeça dos nossos publicitários. Imagino reuniões de criativos e directores de marketing. Imagino um deles, mais ousado, jogar para cima da mesa: "Tive uma ideia". "Um jovem vai ao frigorífico, saca de lá um B Maracujá. Vem uma miúda tesuda e diz-lhe num sotaque ligeiramente porno-nórdico: 'Quero fazer sabor contigo!', enquanto aparentemente lhe mexe nos tomates. Genial não?!"
De facto, genial. Está um gajo com sede, vai de beber um B sacado dos tomates de um gajo. É do caralho, literalmente.
Meus amigos, isto de associar produtos a sexo já é velho e tem que se lhe diga. Já lá vai o tempo em que toda a população masculina da secundária dava mortais encarpados ao ver as mamas das gajas do Fá. Aquele par estabeleceu um benchmark e foi, lado a lado com a Tenente Makepeace, motivo de muito esgalhanço.
Agora vêm os tipos da Olá a vender gelados com gajas a gemer e tal, muito roça-roça, trinca na orelha, sugestões pouco escondidas, mas mamas que é bom, tá quieto. A meu ver, associar um clitóris a um gelado faz tanto sentido como o Magnum Bacalhau.
Além disso, se é para associar sexo a um gelado, o Callipo cumpria na totalidade.
Blogonovela Venezuelana
“O Bruno não me conhece, nem sequer de vista, e é por isso normal que sobre mim imagine mais do que sabe”
“Não é a primeira vez que o Bruno desconversa e responde a alhos com bugalhos”
“Quem foi aguentando este barco foi o Rui”
“Hão de convir que tenho, em geral, uma carapaça bastante resistente”
“Foi mesmo das coisas mais surpreendentemente úteis que fiz nos últimos anos, se me toleram a imodéstia”
“O Daniel Oliveira não me conhece, nem nunca mostrou interesse nisso”
“Se o Daniel não percebe as diferenças, o problema é dele”
“Talvez tenha assim tido culpas, indirectamente, nos últimos episódios”
“Há quinze dias consegui, num telefonema às quatro da manhã, evitar que ele se demitisse”
Nota: A escritora Margarida Rebelo Pinto continua, contra todas as evidências, a negar a autoria destas frases.
“O Bruno não me conhece, nem sequer de vista, e é por isso normal que sobre mim imagine mais do que sabe”
“Não é a primeira vez que o Bruno desconversa e responde a alhos com bugalhos”
“Quem foi aguentando este barco foi o Rui”
“Hão de convir que tenho, em geral, uma carapaça bastante resistente”
“Foi mesmo das coisas mais surpreendentemente úteis que fiz nos últimos anos, se me toleram a imodéstia”
“O Daniel Oliveira não me conhece, nem nunca mostrou interesse nisso”
“Se o Daniel não percebe as diferenças, o problema é dele”
“Talvez tenha assim tido culpas, indirectamente, nos últimos episódios”
“Há quinze dias consegui, num telefonema às quatro da manhã, evitar que ele se demitisse”
Nota: A escritora Margarida Rebelo Pinto continua, contra todas as evidências, a negar a autoria destas frases.
terça-feira, 21 de junho de 2005
Mau Maria
Assistimos já há alguns dias à apresentação de Manuel Maria Carrilho como candidato do PS à Câmara de Lisboa. Nunca me encontrei especialmente entre os fãs do senhor e ele continua a dar razão a esta minha avaliação.
A sua cerimónia de apresentação foi uma novela TVI em versão beto, das tais que levaria a uma chuva de críticas se tivesse sido feita por um outro nosso conhecido, o "obcecado pelo mediatismo" Santana Lopes. Com Carrilho parece que afinal não faz mal.
Carrilho irrita-me, e não apenas por ter a mulher que tem. Irrita-me o seu ar presunçoso, de quem se sente superior a toda a gente. Irrita-me a sua falta de ideias concretas para a cidade. Irrita-me que, tal como aqueles que (bem) criticou, tenha enchido Lisboa com a sua sorridente carantonha.
Não, Bárbara, não quero que o presidente da Câmara de Lisboa seja o papá do Diniz Maria.
Assistimos já há alguns dias à apresentação de Manuel Maria Carrilho como candidato do PS à Câmara de Lisboa. Nunca me encontrei especialmente entre os fãs do senhor e ele continua a dar razão a esta minha avaliação.
A sua cerimónia de apresentação foi uma novela TVI em versão beto, das tais que levaria a uma chuva de críticas se tivesse sido feita por um outro nosso conhecido, o "obcecado pelo mediatismo" Santana Lopes. Com Carrilho parece que afinal não faz mal.
Carrilho irrita-me, e não apenas por ter a mulher que tem. Irrita-me o seu ar presunçoso, de quem se sente superior a toda a gente. Irrita-me a sua falta de ideias concretas para a cidade. Irrita-me que, tal como aqueles que (bem) criticou, tenha enchido Lisboa com a sua sorridente carantonha.
Não, Bárbara, não quero que o presidente da Câmara de Lisboa seja o papá do Diniz Maria.
Cunhal
Com algum atraso, aqui vai.
Tenho pena que a única referência no Vodka à morte de Álvaro Cunhal seja com recurso a opiniões de dois senhores da Direita. Parece que agora fica bem dizer isto, tipo "ele era tão bom homem, até a Direita diz bem dele!". Se a opinião da Direita me parece irrelevante na maioria das questões, nestas também o é.
A esquerda, a esquerda não comunista, diz umas palavras de circunstância sobre o homem, mas insiste na referência quase exclusiva à sua coerência. A esquerda portuguesa, como quase todas, continua a ser muito encarniçada nas rivalidades internas, e Cunhal é um daqueles casos em que o homem não parece ser apenas património do PC, mas o próprio PC.
Não concordo.
Cunhal é do seu partido e dos seus camaradas, sem dúvida, mas é também de Portugal e de todos os portugueses, principalmente dos trabalhadores.
A coerência é importante, fundamental até, sobretudo nos tempos que correm, por comparação com todos os políticos de merda que habitam a sociedade portuguesa. Mas coerência não esgota nem pode esgotar a vida e o legado de Cunhal. Hitler também foi coerente.
Cunhal é para mim uma figura admirável, um exemplo, um herói. Não tenho medo de o dizer, como nunca tive quando ele era vivo.
Para mim Cunhal representa a luta contra a ditadura, claro, mas também a luta de todos os trabalhadores e oprimidos do mundo, particularmente de Portugal e das ex-colónias.
Representa o exemplo de quem deu o corpo ao manifesto, sofreu na pele sem nunca se vergar ou renegar a luta pelos mais fracos.
Cunhal, teórico brilhante, operacional de verdadeira acção, intelectual valioso, escritor mediano, homem imperfeito. É isto Cunhal.
E é, na hora da sua morte, um homem da mais suprema relevância, que bem falta nos faz nos tempos que correm e nos que se avizinham.
Com algum atraso, aqui vai.
Tenho pena que a única referência no Vodka à morte de Álvaro Cunhal seja com recurso a opiniões de dois senhores da Direita. Parece que agora fica bem dizer isto, tipo "ele era tão bom homem, até a Direita diz bem dele!". Se a opinião da Direita me parece irrelevante na maioria das questões, nestas também o é.
A esquerda, a esquerda não comunista, diz umas palavras de circunstância sobre o homem, mas insiste na referência quase exclusiva à sua coerência. A esquerda portuguesa, como quase todas, continua a ser muito encarniçada nas rivalidades internas, e Cunhal é um daqueles casos em que o homem não parece ser apenas património do PC, mas o próprio PC.
Não concordo.
Cunhal é do seu partido e dos seus camaradas, sem dúvida, mas é também de Portugal e de todos os portugueses, principalmente dos trabalhadores.
A coerência é importante, fundamental até, sobretudo nos tempos que correm, por comparação com todos os políticos de merda que habitam a sociedade portuguesa. Mas coerência não esgota nem pode esgotar a vida e o legado de Cunhal. Hitler também foi coerente.
Cunhal é para mim uma figura admirável, um exemplo, um herói. Não tenho medo de o dizer, como nunca tive quando ele era vivo.
Para mim Cunhal representa a luta contra a ditadura, claro, mas também a luta de todos os trabalhadores e oprimidos do mundo, particularmente de Portugal e das ex-colónias.
Representa o exemplo de quem deu o corpo ao manifesto, sofreu na pele sem nunca se vergar ou renegar a luta pelos mais fracos.
Cunhal, teórico brilhante, operacional de verdadeira acção, intelectual valioso, escritor mediano, homem imperfeito. É isto Cunhal.
E é, na hora da sua morte, um homem da mais suprema relevância, que bem falta nos faz nos tempos que correm e nos que se avizinham.
quinta-feira, 16 de junho de 2005
O Primeiro Comunista
Um dia há-de morrer. Mas será um acontecimento de somenos. Ele já deu ao PCP e a Portugal, tudo o que tinha a dar: a vida, o espírito, a maneira inteligente de combater e de desejar pelos outros.
Miguel Esteves Cardoso, O Independente, Novembro de 2000
Numa época omissa em qualidades de carácter, o dirigente comunista é uma excepção. É corajoso, dedicado, coerente, íntegro, constante. Quanto mais sopram os novos ventos, menos ele se esconde nas golas do casaco – mais prazer e mais honra tem em dar a cara.
Estivemos com ele duas vezes. Quatro horas. Ficámos impressionados. Diz-se marxista-leninista “com hífen”. É o eterno comunista. Para muitos, será o último. Nós ficámos a acreditar que podia ser o primeiro.
Miguel Esteves Cardoso e Paulo Portas, O Independente, Maio de 1990
Um dia há-de morrer. Mas será um acontecimento de somenos. Ele já deu ao PCP e a Portugal, tudo o que tinha a dar: a vida, o espírito, a maneira inteligente de combater e de desejar pelos outros.
Miguel Esteves Cardoso, O Independente, Novembro de 2000
Numa época omissa em qualidades de carácter, o dirigente comunista é uma excepção. É corajoso, dedicado, coerente, íntegro, constante. Quanto mais sopram os novos ventos, menos ele se esconde nas golas do casaco – mais prazer e mais honra tem em dar a cara.
Estivemos com ele duas vezes. Quatro horas. Ficámos impressionados. Diz-se marxista-leninista “com hífen”. É o eterno comunista. Para muitos, será o último. Nós ficámos a acreditar que podia ser o primeiro.
Miguel Esteves Cardoso e Paulo Portas, O Independente, Maio de 1990
quarta-feira, 8 de junho de 2005
Das Kapital
Diálogo real entre um estudante do Técnico (ET) e um Gajo do Tunning (GT) que também estuda (?) no Técnico.
ET – Então ontem não saíste?
GT – Não pá, tava uma beca cansado e fiquei por casa a ver televisão e a ler.
ET – A ler?
GT – Sim, pá, ando a ler um livro bué da fixe!
ET –Tu?! Mas que livro é?
GT – É um livro do Karl Marx.
ET - A sério, do Karl Marx?!
GT- Sim, sim. Conheces o Karl Marx, não conheces?
ET – Epá, conheço, mas nunca li nada dele. Acho que não tenho estaleca pra isso...
GT – Não, pá, é assim: lê-se muita bem.
ET - A minha alma tá parva!... Como é que se chama o livro?
GT - O Homem que Mordeu o Cão.
Diálogo real entre um estudante do Técnico (ET) e um Gajo do Tunning (GT) que também estuda (?) no Técnico.
ET – Então ontem não saíste?
GT – Não pá, tava uma beca cansado e fiquei por casa a ver televisão e a ler.
ET – A ler?
GT – Sim, pá, ando a ler um livro bué da fixe!
ET –Tu?! Mas que livro é?
GT – É um livro do Karl Marx.
ET - A sério, do Karl Marx?!
GT- Sim, sim. Conheces o Karl Marx, não conheces?
ET – Epá, conheço, mas nunca li nada dele. Acho que não tenho estaleca pra isso...
GT – Não, pá, é assim: lê-se muita bem.
ET - A minha alma tá parva!... Como é que se chama o livro?
GT - O Homem que Mordeu o Cão.
terça-feira, 7 de junho de 2005
O verdadeiro gelado para lamber
A Olá está muito à frente. Numa iniciativa com o Ministério da Educação, resolveram apoiar o programa de Educação Sexual e lançar o novo Magnum Clitóris.
Num ligeiro sabor agridoce, mais agri que doce, o Magnum Clitóris é a escolha perfeita para um delicioso momento de prazer. E sem pêlo!
No futuro a Olá planeia lançar o Magnum Glande, que tal como o nome indica terá o dobro do tamanho e o Magnum Ponto G em edição limitada destinada a consumidores experientes.
A Olá está muito à frente. Numa iniciativa com o Ministério da Educação, resolveram apoiar o programa de Educação Sexual e lançar o novo Magnum Clitóris.
Num ligeiro sabor agridoce, mais agri que doce, o Magnum Clitóris é a escolha perfeita para um delicioso momento de prazer. E sem pêlo!
No futuro a Olá planeia lançar o Magnum Glande, que tal como o nome indica terá o dobro do tamanho e o Magnum Ponto G em edição limitada destinada a consumidores experientes.
domingo, 5 de junho de 2005
Deja Vu
Na sequência da polémica com a acumulação de reformas de dois ministros, José Sócrates veio introduzir a sua versão da “estratégia do coitadinho”, que tanto foi criticada quando protagonizada por Sacana Lopes.
O PS, que tanto beneficiou da marcação cerrada da comunicação social ao antigo PM, chegando mesmo a instigá~la diariamente nos bastidores das redacções, vira agora o bico ao prego, como parece que começa a ser habitual nos dirigentes do roseiral.
“Quero que fique bem claro que não serão campanhas como esta, que visam o assassinato de carácter, que nos afastarão do nosso caminho.”, afirmou Sócrates esta semana.
Coitadinhos deles.“Menino Guerreiro” all over again?!?!........
Na sequência da polémica com a acumulação de reformas de dois ministros, José Sócrates veio introduzir a sua versão da “estratégia do coitadinho”, que tanto foi criticada quando protagonizada por Sacana Lopes.
O PS, que tanto beneficiou da marcação cerrada da comunicação social ao antigo PM, chegando mesmo a instigá~la diariamente nos bastidores das redacções, vira agora o bico ao prego, como parece que começa a ser habitual nos dirigentes do roseiral.
“Quero que fique bem claro que não serão campanhas como esta, que visam o assassinato de carácter, que nos afastarão do nosso caminho.”, afirmou Sócrates esta semana.
Coitadinhos deles.“Menino Guerreiro” all over again?!?!........
Mais uma amena cavacada
O excelso e magnífico Cavaco Silva veio esta semana brindar-nos com mais uma pérola do seu raciocínio político.
Diz o digníssimo senhor que “a União Europeia vai ficar mais frágil se continuar a insistir nos referendos à constituição”.
Exacto, meu caro. Isso é que é importante, a força ou fraqueza da União Europeia, já que a opinião dos seus cidadãos é completamente irrelevante.
Com esta simples frase, Cavaco sintetiza boa parte da sua fascista visão do mundo e da política.
Se há a hipótese de eles (nós) dizerem que não, então simplesmente não se pergunta. Se não sabem brincar como umas boas crianças, aproveitando a oportunidade que os políticos lhes dão de dizer que sim, então ninguém lhes pergunta nada, pronto.
Com esta simples frase, Cavaco mostra inegavelmente que partilha a visão dos burocratas que fizeram esta UE e esta constituição, nos seus gabinetes, preocupados com os seus grandes carros e bons planos de reforma, e não com as pessoas.
E é este rabeta que muitos querem para Presidente.......
O excelso e magnífico Cavaco Silva veio esta semana brindar-nos com mais uma pérola do seu raciocínio político.
Diz o digníssimo senhor que “a União Europeia vai ficar mais frágil se continuar a insistir nos referendos à constituição”.
Exacto, meu caro. Isso é que é importante, a força ou fraqueza da União Europeia, já que a opinião dos seus cidadãos é completamente irrelevante.
Com esta simples frase, Cavaco sintetiza boa parte da sua fascista visão do mundo e da política.
Se há a hipótese de eles (nós) dizerem que não, então simplesmente não se pergunta. Se não sabem brincar como umas boas crianças, aproveitando a oportunidade que os políticos lhes dão de dizer que sim, então ninguém lhes pergunta nada, pronto.
Com esta simples frase, Cavaco mostra inegavelmente que partilha a visão dos burocratas que fizeram esta UE e esta constituição, nos seus gabinetes, preocupados com os seus grandes carros e bons planos de reforma, e não com as pessoas.
E é este rabeta que muitos querem para Presidente.......
Tá na hora
Meus amigos, é impressão minha ou aqui no Vodka o estado de graça de Sócrates ainda não terminou? Contra mim falo, que tanto bati no Santana e nos outros e agora mal tenho mostrado os dentinhos aos rosinhas!
Sob a capa da pseudo-seriedade mas com uma utilíssima maioria absoluta no bucho, as preocupações destes senhores podem resumir-se a : a) encher o aparelho de Estado de novos boys e antigos compadres, e a um ritmo muito superior ao do bloco de direita; b) atacar cegamente o défice das contas públicas sem se preocupar com a economia ou os cidadãos; c) conduzir uma autêntica e generalizada ofensiva contra os serviços e os funcionários públicos, penalizando os mais pobres e empurrando os outros para os privados.
Como tal, deixemo-nos de falinhas mansas: está na hora de começar a afiar as facas.
Meus amigos, é impressão minha ou aqui no Vodka o estado de graça de Sócrates ainda não terminou? Contra mim falo, que tanto bati no Santana e nos outros e agora mal tenho mostrado os dentinhos aos rosinhas!
Sob a capa da pseudo-seriedade mas com uma utilíssima maioria absoluta no bucho, as preocupações destes senhores podem resumir-se a : a) encher o aparelho de Estado de novos boys e antigos compadres, e a um ritmo muito superior ao do bloco de direita; b) atacar cegamente o défice das contas públicas sem se preocupar com a economia ou os cidadãos; c) conduzir uma autêntica e generalizada ofensiva contra os serviços e os funcionários públicos, penalizando os mais pobres e empurrando os outros para os privados.
Como tal, deixemo-nos de falinhas mansas: está na hora de começar a afiar as facas.
quinta-feira, 2 de junho de 2005
Vota PS
O ministro Campos e Cunha afirmou ontem que só em 2008 o Governo terá o défice orçamental abaixo dos 3,0% do PIB e que, até lá, o consumo das famílias irá baixar consideravelmente como efeito do aumento dos impostos, da retracção salarial, do aumento do desemprego e da subida das taxas de juro e inflação.
Bom trabalho, rapazes, nunca duvidámos das vossas capacidades!
O ministro Campos e Cunha afirmou ontem que só em 2008 o Governo terá o défice orçamental abaixo dos 3,0% do PIB e que, até lá, o consumo das famílias irá baixar consideravelmente como efeito do aumento dos impostos, da retracção salarial, do aumento do desemprego e da subida das taxas de juro e inflação.
Bom trabalho, rapazes, nunca duvidámos das vossas capacidades!
Águas Furtadas
Parece que a nomeação de Nuno Cardoso para as Águas de Portugal implicou uma substituição da administração que custou qualquer coisa próxima do meio milhão de euros.
Se era para gastar dinheiro à grande, mais valia ir buscar alguém com Nou-Au na área. Por exemplo, este gajo.
Parece que a nomeação de Nuno Cardoso para as Águas de Portugal implicou uma substituição da administração que custou qualquer coisa próxima do meio milhão de euros.
Se era para gastar dinheiro à grande, mais valia ir buscar alguém com Nou-Au na área. Por exemplo, este gajo.
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