E prontos, cá vai o balanço bastardiano
Gaja do ano - Isabel Figueiras
Gaja estranja do ano - Emanuelle Béart (fónix! ganda mula!)
Bebida do ano - Bushmills e Vodka (apenas atónito)
Anúncio do ano - o do Ice Tea, com o José Cid
Redescoberta musical do ano - Serge Gainsbourg, tudo, sempre
Redescoberta fílmica do ano - Playtime
Tacho do ano - Caixa Geral de Depósitos
Viagem do ano - Creta e Santorini, Grécia
Pátria espiritual do ano - Amesterdão (pelo quarto ano consecutivo e a prometer novas conquistas)
Promissora carreira interrompida do ano - Fanica
Aquisição do ano - Maria Inês
Metáfora do ano - o bébé e a incubadora, by Sacana Lopes
Fenómeno do ano - Gato Fedorento, como é óbvio
Batatinha do ano - Sacana Lopes (é um fartote)
Clube do ano - SL Benfica, por motivos completamente objectivos
Disco do ano - Franz Ferdinand, dos mesmos, e You are the quarry, de Morrissey
Filme do ano (ou de 2003, isto a idade já pesa na cabeça) - Bellevile Rendez-Vous, Lost in Translation, 2046
Filhos da puta do ano - Giovani Trapalhoni, Luis Filipe Vieira, José Veiga, George w. Bush, o ministro das Finanças Cagão Feliz e Durão Barroso
Que 2005 vos traga tudo de bom, nomeadamente romance, dinheiro, saúdinha e substâncias mais ou menos proibidas.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2004
Balanço
D.Sebastião do Ano: Papousse
Compra do Ano: Televisão Panasonic 32'', 120 contos, MediaMarkt
Casa do Ano: a nova maison de monsieur Raviolli Ninja e sua concubina
Queimado do Ano: Nelinho Panhol
Cagada do Ano: 12 Abril, às nove da manhã
Marca de Atum do Ano: Pitéu
Parte do corpo do Ano: Mama esquerda
Fruta do Ano: Kunami
Massacre televisivo do Ano: Maremoto na Ásia
Nome de doença de pele do Ano: Pitíriase Versicolor
Droga do Ano: A vida
Pior ISP do Ano (e de sempre): Netcabo
Comida que comi em 2003 e não voltei a comer este Ano: Lebre com Feijão Branco
Empresário do Ano: Brunaize
Viagem do Ano a que não fui: Itália
Enjoo literário do Ano: Código Da Vinci e seus sucedâneos
Mau cheiro do Ano: a casa de banho do trabalho
D.Sebastião do Ano: Papousse
Compra do Ano: Televisão Panasonic 32'', 120 contos, MediaMarkt
Casa do Ano: a nova maison de monsieur Raviolli Ninja e sua concubina
Queimado do Ano: Nelinho Panhol
Cagada do Ano: 12 Abril, às nove da manhã
Marca de Atum do Ano: Pitéu
Parte do corpo do Ano: Mama esquerda
Fruta do Ano: Kunami
Massacre televisivo do Ano: Maremoto na Ásia
Nome de doença de pele do Ano: Pitíriase Versicolor
Droga do Ano: A vida
Pior ISP do Ano (e de sempre): Netcabo
Comida que comi em 2003 e não voltei a comer este Ano: Lebre com Feijão Branco
Empresário do Ano: Brunaize
Viagem do Ano a que não fui: Itália
Enjoo literário do Ano: Código Da Vinci e seus sucedâneos
Mau cheiro do Ano: a casa de banho do trabalho
quarta-feira, 29 de dezembro de 2004
A desgraça dos outros
(via messenger)
fatchary - Só coraçõezinhos no messenger...
raviolli_ninja - Acho que é em solidariedade com as vítimas da marmota.
fatchary - Solidariedade é dar coisas palpáveis.
raviolli_ninja - A Isabel Figueiras, por exemplo.
fatchary - Já fazia muita gente feliz.
fatchary - 'Nã tenho casa nem comida, mas posso bombar a Isabelinha'...
(via messenger)
fatchary - Só coraçõezinhos no messenger...
raviolli_ninja - Acho que é em solidariedade com as vítimas da marmota.
fatchary - Solidariedade é dar coisas palpáveis.
raviolli_ninja - A Isabel Figueiras, por exemplo.
fatchary - Já fazia muita gente feliz.
fatchary - 'Nã tenho casa nem comida, mas posso bombar a Isabelinha'...
2004
Negócio do Ano: Reforma do Mira Amaral
Ministro do Ano: Luís Nobre Guedes
Vítima do Ano (versão tá bem, tá): Marcelo Rebelo de Sousa
Boazona do Ano: José Sócrates
Revelação do Ano: Gato Fedorento
Confirmação do Ano (versão nódoa): Jorge Sampaio
Filme do Ano: Lost in Translation e 21 gramas
Tédio Boy do Ano: Eduardo Prado Coelho
Alienação do Ano: Euro 2004
Padre do Ano: Francisco Louçã (renovação do título)
Erro Ortográfico do Ano: acessores
Bebida do Ano: Água do Luso
Preud´Homme do Ano: Moreira
Futebolista do Ano: Solari (renovação do título)
Piropo do Ano: “És católica, não és? É que tens um cu que valha-me Deus!”
Blogger do Ano: Little Bastard
Disco do Ano: Franz Ferdinand
Whiskey do Ano: James Martin´s Vintage 1984
Canção do Ano: The world is full of crashing bore, Morrissey
Patriota do Ano: Ilda Figueiredo
Negócio do Ano: Reforma do Mira Amaral
Ministro do Ano: Luís Nobre Guedes
Vítima do Ano (versão tá bem, tá): Marcelo Rebelo de Sousa
Boazona do Ano: José Sócrates
Revelação do Ano: Gato Fedorento
Confirmação do Ano (versão nódoa): Jorge Sampaio
Filme do Ano: Lost in Translation e 21 gramas
Tédio Boy do Ano: Eduardo Prado Coelho
Alienação do Ano: Euro 2004
Padre do Ano: Francisco Louçã (renovação do título)
Erro Ortográfico do Ano: acessores
Bebida do Ano: Água do Luso
Preud´Homme do Ano: Moreira
Futebolista do Ano: Solari (renovação do título)
Piropo do Ano: “És católica, não és? É que tens um cu que valha-me Deus!”
Blogger do Ano: Little Bastard
Disco do Ano: Franz Ferdinand
Whiskey do Ano: James Martin´s Vintage 1984
Canção do Ano: The world is full of crashing bore, Morrissey
Patriota do Ano: Ilda Figueiredo
A bela conversa de merda
Ou como dois gajos dissertam via messenger, às 9 da manhã, sobre o jantar da noite anterior e os seus efeitos posteriores.
T*7 diz:
acabei de me cagar todo
T*7 diz:
isto de acordar cedo deixa-me todo fodido
Jony @ BP diz:
é bom saber isso
T*7 diz:
até me dói o cu
Jony @ BP diz:
a pimenta ontem estava apurada
T*7 diz:
quis partilhar a informação contigo
Jony @ BP diz:
tenho mandado uns peidos
Jony @ BP diz:
até queimam as cuecas
T*7 diz:
isto anda bom, anda
Jony @ BP diz:
fonix
Jony @ BP diz:
hoje de manhã ninguem conseguia entrar no meu quarto
Jony @ BP diz:
um cheiro a peido!!!
T*7 diz:
zona de caos
Jony @ BP diz:
hazard zone!
Jony @ BP diz:
ground zero!
Jony @ BP diz:
catrastofen!
Passados alguns minutos, o diálogo electrónico prossegue:
Jony @ BP diz:
caguei-me todo agora!
T*7 diz:
ah poisé!
Jony @ BP diz:
ufa...
T*7 diz:
já percebi porque é que o restaurante se chama a floresta do calhariz, é porque a seguir vai tudo cagar à mata!
T*7 diz:
esverdear por aí
Jony @ BP diz:
ehehee
Jony @ BP diz:
cagaaalizar por aíí...
Ou como dois gajos dissertam via messenger, às 9 da manhã, sobre o jantar da noite anterior e os seus efeitos posteriores.
T*7 diz:
acabei de me cagar todo
T*7 diz:
isto de acordar cedo deixa-me todo fodido
Jony @ BP diz:
é bom saber isso
T*7 diz:
até me dói o cu
Jony @ BP diz:
a pimenta ontem estava apurada
T*7 diz:
quis partilhar a informação contigo
Jony @ BP diz:
tenho mandado uns peidos
Jony @ BP diz:
até queimam as cuecas
T*7 diz:
isto anda bom, anda
Jony @ BP diz:
fonix
Jony @ BP diz:
hoje de manhã ninguem conseguia entrar no meu quarto
Jony @ BP diz:
um cheiro a peido!!!
T*7 diz:
zona de caos
Jony @ BP diz:
hazard zone!
Jony @ BP diz:
ground zero!
Jony @ BP diz:
catrastofen!
Passados alguns minutos, o diálogo electrónico prossegue:
Jony @ BP diz:
caguei-me todo agora!
T*7 diz:
ah poisé!
Jony @ BP diz:
ufa...
T*7 diz:
já percebi porque é que o restaurante se chama a floresta do calhariz, é porque a seguir vai tudo cagar à mata!
T*7 diz:
esverdear por aí
Jony @ BP diz:
ehehee
Jony @ BP diz:
cagaaalizar por aíí...
terça-feira, 28 de dezembro de 2004
sábado, 25 de dezembro de 2004
quinta-feira, 23 de dezembro de 2004
Não, isto é mesmo verdade!
O PSD anunciou hoje ter assinado um acordo para uma "plataforma de entendimento" com o Partido Popular Monárquico (PPM), prevendo que este possa indicar alguns nomes a constar das listas eleitorais dos laranjas.
Segundo Miguel Pignatelli Queiroz (??????), presidente (????, então não é rei?!!?!) do PPM, este acordo visa contribuir para a formação de uma maioria parlamentar e para a constituição de um governo liderado pelo PPD/PSD".
Estão já garantidos todos os votos da família Câmara Pereira, incluindo o espantoso Mico, nesta operação que poderá significar a grande reviravolta no desfecho das próximas eleições.
O PSD anunciou hoje ter assinado um acordo para uma "plataforma de entendimento" com o Partido Popular Monárquico (PPM), prevendo que este possa indicar alguns nomes a constar das listas eleitorais dos laranjas.
Segundo Miguel Pignatelli Queiroz (??????), presidente (????, então não é rei?!!?!) do PPM, este acordo visa contribuir para a formação de uma maioria parlamentar e para a constituição de um governo liderado pelo PPD/PSD".
Estão já garantidos todos os votos da família Câmara Pereira, incluindo o espantoso Mico, nesta operação que poderá significar a grande reviravolta no desfecho das próximas eleições.
Falar verdade a mentir
Depois de tanta expectativa, Cagão Feliz cai no básico e recorre, mais uma vez, ao fundo de aposentação dos trabalhadores da CGD.
Temos défice, ou seja: o Estado gasta mais dinheiro do que aquele que consegue captar através dos impostos.
Assim, há duas hipóteses: ou se gasta menos (o que tem consequências políticas e sociais nefastas), ou se arrecada mais impostos (nomeadamente através de uma efectiva luta contra a fraude fiscal, correndo o risco de chatear alguns amigos).
Mas nada disto foi feito.
A solução escolhida foi transferir para a Caixa Geral de Aposentações (do Estado), 2,4 mil milhões de euros que estavam no fundo da CGD.
Ou seja: já não há défice, porque na coluna das receitas entrou mais dinheiro, apenas em termos contabilísticos, como é óbvio.
Cagão reconhece que isto não passa de uma farsa, e chega a questionar "que tipo de Europa estamos a construir, uma Europa verdadeira ou uma falsa Europa de manobras contabilísticas".
Tem toda a razão.
Faltou-lhe, então, a necessária coragem política, para dizer que, se isto é uma farsa, que não se pactue com ela.
Mas ele não fez isto.
Defendeu, mais atrapalhado que emocionado, que a manutenção do défice abaixo dos três por cento era uma necessidade "patriótica", embora uma mentira.
Alemanha e França atiraram o défice às urtigas, e nada lhes aconteceu.
Nós andamos a fazer uma grave ginástica com graves consequências futuras, com medo de sanções que, apenas no caso de não se fazer nada entretanto, poderiam eventualmente ser aplicadas a partir de 2007!
Há dois dias, naquela conferência de imprensa em que não tinham nada para dizer, Cagão e Sacana disseram ao país que era importante "falar verdade".
Falar verdade!
Porquê?
Porque angariamos menos dinheiro em impostos do que aquele que gastamos.
Quem fala verdade?
Aqueles que agora reconhecem o défice, ou aqueles que, há um mês (!), anunciavam a baixa dos impostos?
Depois de tanta expectativa, Cagão Feliz cai no básico e recorre, mais uma vez, ao fundo de aposentação dos trabalhadores da CGD.
Temos défice, ou seja: o Estado gasta mais dinheiro do que aquele que consegue captar através dos impostos.
Assim, há duas hipóteses: ou se gasta menos (o que tem consequências políticas e sociais nefastas), ou se arrecada mais impostos (nomeadamente através de uma efectiva luta contra a fraude fiscal, correndo o risco de chatear alguns amigos).
Mas nada disto foi feito.
A solução escolhida foi transferir para a Caixa Geral de Aposentações (do Estado), 2,4 mil milhões de euros que estavam no fundo da CGD.
Ou seja: já não há défice, porque na coluna das receitas entrou mais dinheiro, apenas em termos contabilísticos, como é óbvio.
Cagão reconhece que isto não passa de uma farsa, e chega a questionar "que tipo de Europa estamos a construir, uma Europa verdadeira ou uma falsa Europa de manobras contabilísticas".
Tem toda a razão.
Faltou-lhe, então, a necessária coragem política, para dizer que, se isto é uma farsa, que não se pactue com ela.
Mas ele não fez isto.
Defendeu, mais atrapalhado que emocionado, que a manutenção do défice abaixo dos três por cento era uma necessidade "patriótica", embora uma mentira.
Alemanha e França atiraram o défice às urtigas, e nada lhes aconteceu.
Nós andamos a fazer uma grave ginástica com graves consequências futuras, com medo de sanções que, apenas no caso de não se fazer nada entretanto, poderiam eventualmente ser aplicadas a partir de 2007!
Há dois dias, naquela conferência de imprensa em que não tinham nada para dizer, Cagão e Sacana disseram ao país que era importante "falar verdade".
Falar verdade!
Porquê?
Porque angariamos menos dinheiro em impostos do que aquele que gastamos.
Quem fala verdade?
Aqueles que agora reconhecem o défice, ou aqueles que, há um mês (!), anunciavam a baixa dos impostos?
quarta-feira, 22 de dezembro de 2004
terça-feira, 21 de dezembro de 2004
O regresso do Bárbaro
Há uma coisa que ainda ninguém me conseguiu explicar, a fixação dos socialistas portugueses com as bandas sonoras de Ridley Scott.
Depois do saloio do Vangelis utilizado por Guterres, cabe agora a honra a Hans Zimmer, compositor de Barbarian Horde, que incorporava a banda sonora de "Gladiador". Este é o fundo musical escolhido pela (pré?) campanha de José Sócrates, esse gladiador de pantufas e casacos de cabedal.
Curiosa escolha para um partido que, segundo os estatutos, tem como hino oficial "A Internacional" e como hino não-oficial uma pérola que reza as seguintes frases :"Nem capital nem ditaduras/ Nem monopólios nem torturas/ A vitória de uma vontade/ Socialismo em liberdade!".
Há uma coisa que ainda ninguém me conseguiu explicar, a fixação dos socialistas portugueses com as bandas sonoras de Ridley Scott.
Depois do saloio do Vangelis utilizado por Guterres, cabe agora a honra a Hans Zimmer, compositor de Barbarian Horde, que incorporava a banda sonora de "Gladiador". Este é o fundo musical escolhido pela (pré?) campanha de José Sócrates, esse gladiador de pantufas e casacos de cabedal.
Curiosa escolha para um partido que, segundo os estatutos, tem como hino oficial "A Internacional" e como hino não-oficial uma pérola que reza as seguintes frases :"Nem capital nem ditaduras/ Nem monopólios nem torturas/ A vitória de uma vontade/ Socialismo em liberdade!".
Vai um galão?
A época natalícia é, habitualmente, palco das mais interessantes experiências no que toca à programação televisiva.
Para além dos habituais filmes, "A Túnica", "Quo Vadis", "Música no Coração", e outros que tais, a nossa tv tem sido invadida paulatinamente por esse estranho fenómeno que dá pelo nome de "A Gala".
Nesta categoria cabem quaisquer espectáculos em que artistas portugueses aparecem e tocam, contam piadas, fazem qualquer coisa, numa sucessão de horas e horas de modorra televisiva.
Mas este ano está tudo louco. O Vodka Atónito preparou uma pequena lista de galas, organizada por canais, para ajudar todos os visitantes a orientarem-se nesta quadra natalícia.
Na RTP teremos o já histórico "Natal dos Hospitais", depois temos "O Natal Mágico", duas edições do "Natal das escolas", "Presentes por um sonho", "Gala Sonhos de Natal" e "Operação Triunfo Especial de Natal".
A SIC não fica atrás e dá-lhe com "As mais belas canções de Natal", o já mítico "Natal das Prisões" e a "Gala dos Ídolos".
Estranhamente mais comedida está a TVI, que nos brinda apenas com o "Há festa no Hospital", em directo do Amadora-Sintra.
A explicação para esta febre é simples. Os artistas, sempre os mesmos, tocam de borla, e a assistência (leia-se figuração gratuita) está sempre garantida.
A época natalícia é, habitualmente, palco das mais interessantes experiências no que toca à programação televisiva.
Para além dos habituais filmes, "A Túnica", "Quo Vadis", "Música no Coração", e outros que tais, a nossa tv tem sido invadida paulatinamente por esse estranho fenómeno que dá pelo nome de "A Gala".
Nesta categoria cabem quaisquer espectáculos em que artistas portugueses aparecem e tocam, contam piadas, fazem qualquer coisa, numa sucessão de horas e horas de modorra televisiva.
Mas este ano está tudo louco. O Vodka Atónito preparou uma pequena lista de galas, organizada por canais, para ajudar todos os visitantes a orientarem-se nesta quadra natalícia.
Na RTP teremos o já histórico "Natal dos Hospitais", depois temos "O Natal Mágico", duas edições do "Natal das escolas", "Presentes por um sonho", "Gala Sonhos de Natal" e "Operação Triunfo Especial de Natal".
A SIC não fica atrás e dá-lhe com "As mais belas canções de Natal", o já mítico "Natal das Prisões" e a "Gala dos Ídolos".
Estranhamente mais comedida está a TVI, que nos brinda apenas com o "Há festa no Hospital", em directo do Amadora-Sintra.
A explicação para esta febre é simples. Os artistas, sempre os mesmos, tocam de borla, e a assistência (leia-se figuração gratuita) está sempre garantida.
Sugestão
Por sugestão dos nossos assíduos visitantes Lucretia von Spiegel e Karlo Vasco, aqui fica um endereço que, com toda a certeza, garantirá a todos horas e horas de diversão.
www.irmalucia.pt.vu
Tenham um santo Natal.
Por sugestão dos nossos assíduos visitantes Lucretia von Spiegel e Karlo Vasco, aqui fica um endereço que, com toda a certeza, garantirá a todos horas e horas de diversão.
www.irmalucia.pt.vu
Tenham um santo Natal.
Mais um suspeito do costume
Sacana Lopes tinha viagem marcada para o Porto, onde ia condecorar o FCP pelas vitórias internacionais. Entretanto, Bruxelas chumbou a negociata imobiliária de Cagão Feliz, e Sacana adiou o compromisso, alegando que havia um objecto suspeito no avião.
Confrontado com esta caracterização que considerou deselegante para a sua pessoa, Morais Sarmento apresentou a demissão.
Sacana Lopes tinha viagem marcada para o Porto, onde ia condecorar o FCP pelas vitórias internacionais. Entretanto, Bruxelas chumbou a negociata imobiliária de Cagão Feliz, e Sacana adiou o compromisso, alegando que havia um objecto suspeito no avião.
Confrontado com esta caracterização que considerou deselegante para a sua pessoa, Morais Sarmento apresentou a demissão.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2004
O conselho
Contrariando a sua bem sucedida estratégia seguida até aqui, José Sócrates hoje falou. Afinal vai impor a co-incineração, apesar de toda a gente, incluindo as organizações ambientalistas, dizer que a solução actual é bem melhor.
Ou seja, abriu a boca e já perdeu todos os votos de Coimbra e Setúbal.
Boa, ó Zé!
Um conselho: faz de morto, ó bronco!
Contrariando a sua bem sucedida estratégia seguida até aqui, José Sócrates hoje falou. Afinal vai impor a co-incineração, apesar de toda a gente, incluindo as organizações ambientalistas, dizer que a solução actual é bem melhor.
Ou seja, abriu a boca e já perdeu todos os votos de Coimbra e Setúbal.
Boa, ó Zé!
Um conselho: faz de morto, ó bronco!
sexta-feira, 17 de dezembro de 2004
quinta-feira, 16 de dezembro de 2004
Ainda o défice
Falemos claro: o défice existe. Pronto!
Mas será o défice importante? Ao nível a que tem determinado toda a política de Portugal, não. Obviamente não.
Bagão Félix ia vender uma batelada de prédios do Estado, para (mais) essa receita extraordinária entrar nas contas de 2004, para conseguir manter o défice abaixo dos 3 por cento do PIB. Mas, mais uma vez, seria um valor artificial, contabilístico, falso, em última análise.
Depois os jornais começaram a fazer notícias, a oposição a berrar, e afinal já não há venda, porque o Governo só descobriu agora que é um Governo de gestão.
Assim, considera não ter legitimidade para vender património a esta escala.
Então faz o quê? Assume que o défice é superior, como fizeram a França e a Alemanha, e sem quaisquer consequências práticas? Não, arranja outra maneira de continuar a mentir.
Afinal vai vender, a um consórcio bancário, o direito de exploração desses prédios, ocupados actualmente por inúmeros serviços do Estado (como o Instituto Camões ou o Instituto da Habitação), e pôr esses serviços a pagar uma renda, todos os anos.
Ou seja, temos algo que é nosso, mas vamos vender aos privados para arranjar dinheiro extra para o défice e passamos a pagar arrendamento de todos esses serviços, a esses privados que compram o património de todos os portugueses ao preço da uva mijona em saldo!
Ganda negócio, ó Félix!
A Grécia, tal como nós, andou uma data de anos a fingir que enganava a Europa, com défices controlados, para agora ser forçada a admitir que era mentira, pelo que está já a enfrentar as sanções.
Mas nós, como bom escuteiro, queremos ser mais papistas que o papa, e queremos ser o país mais pobre mas aparentemente mais cumpridor.
Espera-nos o mesmo destino da Grécia. Sermos apanhados mais tarde, mas entrentanto andámos não sei quantos anos a fazer o nosso povo passar mal.
Vendemos os prédios, para que as gerações futuras de contribuintes andem a pagar rendas aos privados.
Tudo em nome de uma ficção, e para que o senhor Félix possa mostrar o seu currículo, feito de números falsos, desemprego e fome.
Valerá isto tudo a pena?
Falemos claro: o défice existe. Pronto!
Mas será o défice importante? Ao nível a que tem determinado toda a política de Portugal, não. Obviamente não.
Bagão Félix ia vender uma batelada de prédios do Estado, para (mais) essa receita extraordinária entrar nas contas de 2004, para conseguir manter o défice abaixo dos 3 por cento do PIB. Mas, mais uma vez, seria um valor artificial, contabilístico, falso, em última análise.
Depois os jornais começaram a fazer notícias, a oposição a berrar, e afinal já não há venda, porque o Governo só descobriu agora que é um Governo de gestão.
Assim, considera não ter legitimidade para vender património a esta escala.
Então faz o quê? Assume que o défice é superior, como fizeram a França e a Alemanha, e sem quaisquer consequências práticas? Não, arranja outra maneira de continuar a mentir.
Afinal vai vender, a um consórcio bancário, o direito de exploração desses prédios, ocupados actualmente por inúmeros serviços do Estado (como o Instituto Camões ou o Instituto da Habitação), e pôr esses serviços a pagar uma renda, todos os anos.
Ou seja, temos algo que é nosso, mas vamos vender aos privados para arranjar dinheiro extra para o défice e passamos a pagar arrendamento de todos esses serviços, a esses privados que compram o património de todos os portugueses ao preço da uva mijona em saldo!
Ganda negócio, ó Félix!
A Grécia, tal como nós, andou uma data de anos a fingir que enganava a Europa, com défices controlados, para agora ser forçada a admitir que era mentira, pelo que está já a enfrentar as sanções.
Mas nós, como bom escuteiro, queremos ser mais papistas que o papa, e queremos ser o país mais pobre mas aparentemente mais cumpridor.
Espera-nos o mesmo destino da Grécia. Sermos apanhados mais tarde, mas entrentanto andámos não sei quantos anos a fazer o nosso povo passar mal.
Vendemos os prédios, para que as gerações futuras de contribuintes andem a pagar rendas aos privados.
Tudo em nome de uma ficção, e para que o senhor Félix possa mostrar o seu currículo, feito de números falsos, desemprego e fome.
Valerá isto tudo a pena?
terça-feira, 14 de dezembro de 2004
Cu-ligação, ou talvez não
É oficial, malta! CDS/PP e PPD/PSD vão separados às urnas!
Zangaram-se? Não.
Afinal já não gostam uns dos outros? Gostam, gostam!
E então?
E então, olha, prontos. É assim, porque, porque....porque sim, porque é assim, prontos.
Porque assim não é uma coligação. Não temos nada a ver uns com os outros, se perdermos, mas se ganharmos já somos uma coligação.
De qualquer das formas, e novas incompreensões à parte, é importante esta clarificação.
Pode não clarificar nada, porque é, mais uma vez, uma falácia, mas é bom que tenha sido dita.
Este acordo mostra que nenhum dos dois partidos acredita numa vitória. Mas o Santana não quer ir a dois porque acha que isso lhe tira votos laranjas, e Portas quer mostrar força e prefere que a responsabilidade da derrota caiba a outro.
Cada um por si, vão levar uma coça de criar bicho, e voltarão, de rabinho entre as pernas, para os seus gabinetes de meninos bem.
Em Fevereiro, o resultado será mais ou menos este: O PS ganha, mas fica a mais de cinco por cento da maioria absoluta; o PSD terá perto de trinta e poucos; o BE vai descer, o PP e o PCP também, mas menos do que se espera.
Vai uma aposta?
É oficial, malta! CDS/PP e PPD/PSD vão separados às urnas!
Zangaram-se? Não.
Afinal já não gostam uns dos outros? Gostam, gostam!
E então?
E então, olha, prontos. É assim, porque, porque....porque sim, porque é assim, prontos.
Porque assim não é uma coligação. Não temos nada a ver uns com os outros, se perdermos, mas se ganharmos já somos uma coligação.
De qualquer das formas, e novas incompreensões à parte, é importante esta clarificação.
Pode não clarificar nada, porque é, mais uma vez, uma falácia, mas é bom que tenha sido dita.
Este acordo mostra que nenhum dos dois partidos acredita numa vitória. Mas o Santana não quer ir a dois porque acha que isso lhe tira votos laranjas, e Portas quer mostrar força e prefere que a responsabilidade da derrota caiba a outro.
Cada um por si, vão levar uma coça de criar bicho, e voltarão, de rabinho entre as pernas, para os seus gabinetes de meninos bem.
Em Fevereiro, o resultado será mais ou menos este: O PS ganha, mas fica a mais de cinco por cento da maioria absoluta; o PSD terá perto de trinta e poucos; o BE vai descer, o PP e o PCP também, mas menos do que se espera.
Vai uma aposta?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2004
E que tal comprarem um cérebro?
O PSD não percebe. O PP também não.
Mas todos os restantes portugueses percebem.
A Direita fez birra, porque tiraram o brinquedo ao bébé, e passou uma semana a dizer que não percebia, não havia motivo, etc.
Sampaio, célere como sempre, falou hoje. Submeteu a Direita à última humilhação, de repetir ao país aquilo que todo o país já sabia, que as trapalhadas e a incompetência deste Governo se tinham tornado demasiado ridículas.
E agora?
Precisam de um desenho?
O PSD não percebe. O PP também não.
Mas todos os restantes portugueses percebem.
A Direita fez birra, porque tiraram o brinquedo ao bébé, e passou uma semana a dizer que não percebia, não havia motivo, etc.
Sampaio, célere como sempre, falou hoje. Submeteu a Direita à última humilhação, de repetir ao país aquilo que todo o país já sabia, que as trapalhadas e a incompetência deste Governo se tinham tornado demasiado ridículas.
E agora?
Precisam de um desenho?
O regabofe
O regabofe continua, a caminho do fim. Condenados à humilhante derrota que aí vem, a direita toca lira enquanto Roma arde.
Paulo Bordas já ligou a velocidade-cruzeiro da campanha eleitoral, anunciando a ressurreição da Bombardier de lagrimazita ao canto do olho, para depois todas as outras partes virem dizer que não sabem de nada.
O PSD, reduzido à sua insignificância de nada ter a dizer e ainda consumido pela vergonha que sofreu,
limita-se a atacar o presidente, com o mesmo malfeitor a chamá-lo de caudilho e depois vir apelar ao "nível do diálogo político".
E, para terminar, sucedem-se as nomeações de boys e girls. São dezenas de tias e tios, cridas e cridos, a juntar às centenas que andaram a chupar na grande teta do compadrio classístico burguês.
O barco vai ao fundo, e desta vez os ratos não fogem. Não fogem porque sabem que não têm competência para ir para onde quer que seja, porque sabem que, a partir de agora, estão manchados por ter estado ao serviço do Governo mais trapalhão e incompetente de sempre.
Merecem uma longa travessia do deserto.
Os ratos e as ratas desta laranja moribunda.
O regabofe continua, a caminho do fim. Condenados à humilhante derrota que aí vem, a direita toca lira enquanto Roma arde.
Paulo Bordas já ligou a velocidade-cruzeiro da campanha eleitoral, anunciando a ressurreição da Bombardier de lagrimazita ao canto do olho, para depois todas as outras partes virem dizer que não sabem de nada.
O PSD, reduzido à sua insignificância de nada ter a dizer e ainda consumido pela vergonha que sofreu,
limita-se a atacar o presidente, com o mesmo malfeitor a chamá-lo de caudilho e depois vir apelar ao "nível do diálogo político".
E, para terminar, sucedem-se as nomeações de boys e girls. São dezenas de tias e tios, cridas e cridos, a juntar às centenas que andaram a chupar na grande teta do compadrio classístico burguês.
O barco vai ao fundo, e desta vez os ratos não fogem. Não fogem porque sabem que não têm competência para ir para onde quer que seja, porque sabem que, a partir de agora, estão manchados por ter estado ao serviço do Governo mais trapalhão e incompetente de sempre.
Merecem uma longa travessia do deserto.
Os ratos e as ratas desta laranja moribunda.
Na falta do reformado Inspector Varatojo....
Num episódio digno dos mais rebuscados dos X-Files, os habitantes postadores deste tasco têm vindo a desaparecer, um a um.
Os Shôres Dôtôres Fatchary e Raviolli Ninja ainda dão de vez em quando à costa, mas encontram-se concerteza debilitados na sua capacidade pelos adulterados vodkas da Ginjinha das Gáveas.
Mas o que dizer de baixas como o saudoso Idle Consultant, da nossa musa Nina van Horn e do alagartado O Zé?
Isto parece-me definitivamente um caso para o célebre Inspector Rôla, pela última vez visto a abafar alegremente uma ganza a caminho do Incógnito.
Num episódio digno dos mais rebuscados dos X-Files, os habitantes postadores deste tasco têm vindo a desaparecer, um a um.
Os Shôres Dôtôres Fatchary e Raviolli Ninja ainda dão de vez em quando à costa, mas encontram-se concerteza debilitados na sua capacidade pelos adulterados vodkas da Ginjinha das Gáveas.
Mas o que dizer de baixas como o saudoso Idle Consultant, da nossa musa Nina van Horn e do alagartado O Zé?
Isto parece-me definitivamente um caso para o célebre Inspector Rôla, pela última vez visto a abafar alegremente uma ganza a caminho do Incógnito.
terça-feira, 7 de dezembro de 2004
A Puta
Há putas de muitos géneros e feitios. Há putas finas, putas rascas, putas do Intendente e putas do Champanhe, mas a melhor puta de todas é a puta política, e esta tem um nome: chama-se PSD.
Depois de Cavaco Silva ter começado a pontapear a incubadora, ainda ao de leve, Santana baixou a calcinha e, num gesto que faria inveja a Paulo Portas, deu o cu ao professor, avançando-o como o candidato do PSD à presidência da República. É claro que este preferia cagar um pé todo, calou-se durante uns dias e deixou o bébé a falar sozinho. Depois, quando falou, escangalhou-o de alto a baixo, mas a puta, ainda assim, não se deixou intimidar.
E agora, meus amigos, tudo se tornou ainda mais claro.
No congresso do PSD, em que foi inaugurado o hino partidário mais estúpido da história, incluindo o hino escrito pessoalmente por Mugabe, o partido laranja encheu-se de brios, decidiu que ia mudar de vida, deixar a dura existência de puta, e todos se atropelaram para assobiar o CDS/PP, mais que o seu cliente mais assíduo, o seu verdadeiro chulo.
Perante a evidência de que o PSD caminha para o merecido (e muito antecipado) desastre eleitoral, os laranjas deram depois um flik-flak à rectaguarda, mostrando a flexibilidade conseguida a custo de muita foda em bancos de trás e quartos sem espaço. De repente, "We love PP" era o novo slogan do PSD, perdão, do PPD/PSD.
Portas percebe, ri-se, diz que vai sozinho. O bébé fica com medo, porque sabe que vai perder de qualquer maneira mas não quer perder sozinho, e anuncia que está aberto (claramente) a uma plataforma alargada a outros partidos (quem?! o PPM?! O Grupo Excursionista Vai Tu?!).
Portas percebe, ri-se, e faz-se difícil. Sabe que a puta está à sua mercê, e que desta vez é a puta quem tem de pagar. Exige quarenta mil deputados, morangos frescos das montanhas do Tibete e um enrabanço diário por um marinheiro Jean-Paul Gaultier. E o PSD vai pensar. Ainda pensa.
Portas, o velho frouxo de mangalho mas forte de garganta (funda), começa a baixar de novo as calcinhas, mas desta feita não vai ser, pela primeira vez, o encavado. O encavado é o PSD, e Santana o corno manso e o novo chulo, que entrega a sua putinha fashion às desajeitadas investidas de Paulo Bordas.
Triste fado nesta opereta de bordel.
Há putas de muitos géneros e feitios. Há putas finas, putas rascas, putas do Intendente e putas do Champanhe, mas a melhor puta de todas é a puta política, e esta tem um nome: chama-se PSD.
Depois de Cavaco Silva ter começado a pontapear a incubadora, ainda ao de leve, Santana baixou a calcinha e, num gesto que faria inveja a Paulo Portas, deu o cu ao professor, avançando-o como o candidato do PSD à presidência da República. É claro que este preferia cagar um pé todo, calou-se durante uns dias e deixou o bébé a falar sozinho. Depois, quando falou, escangalhou-o de alto a baixo, mas a puta, ainda assim, não se deixou intimidar.
E agora, meus amigos, tudo se tornou ainda mais claro.
No congresso do PSD, em que foi inaugurado o hino partidário mais estúpido da história, incluindo o hino escrito pessoalmente por Mugabe, o partido laranja encheu-se de brios, decidiu que ia mudar de vida, deixar a dura existência de puta, e todos se atropelaram para assobiar o CDS/PP, mais que o seu cliente mais assíduo, o seu verdadeiro chulo.
Perante a evidência de que o PSD caminha para o merecido (e muito antecipado) desastre eleitoral, os laranjas deram depois um flik-flak à rectaguarda, mostrando a flexibilidade conseguida a custo de muita foda em bancos de trás e quartos sem espaço. De repente, "We love PP" era o novo slogan do PSD, perdão, do PPD/PSD.
Portas percebe, ri-se, diz que vai sozinho. O bébé fica com medo, porque sabe que vai perder de qualquer maneira mas não quer perder sozinho, e anuncia que está aberto (claramente) a uma plataforma alargada a outros partidos (quem?! o PPM?! O Grupo Excursionista Vai Tu?!).
Portas percebe, ri-se, e faz-se difícil. Sabe que a puta está à sua mercê, e que desta vez é a puta quem tem de pagar. Exige quarenta mil deputados, morangos frescos das montanhas do Tibete e um enrabanço diário por um marinheiro Jean-Paul Gaultier. E o PSD vai pensar. Ainda pensa.
Portas, o velho frouxo de mangalho mas forte de garganta (funda), começa a baixar de novo as calcinhas, mas desta feita não vai ser, pela primeira vez, o encavado. O encavado é o PSD, e Santana o corno manso e o novo chulo, que entrega a sua putinha fashion às desajeitadas investidas de Paulo Bordas.
Triste fado nesta opereta de bordel.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2004
A Saga de Sacana Lopes XI (só para matar saudades e bater mais um bocado no bébé ceguinho)
Sacana Lopes, quando falava, de lágrimas nos olhos, da decisão de Cenoura Sampaio, afirmou que não concordava com esta mas ia respeitá-la. Disse mesmo que o PSD reconhece o valor do respeito institucional e, "ao contrário de outros que, em Julho, disseram que iam respeitar qualquer decisão do PR e depois o atacaram, nós não o vamos fazer".
Ah, pois é.
Mas o bébé é maroto, e bastou uma viagem aos ares do Norte, a um comício na Póvoa do Varzim, para lhe estalar o verniz. "Compreendo que as pessoas estejam feridas. Não tem precedentes que o Parlamento seja dissolvido sem que se saiba porquê. É um facto sem precedentes que tem consequências", queixou-se o menino desencubado.
Já hoje, foi a vez do inenarrável Guilherme Silva dar asas à sua verve belicista.
A decisão do PR é "um manifesto abuso do exercício dos poderes presidenciais", disse o madeirense psicadélico, classificando a anunciada dissolução do Parlamento como "uma actuação abusiva, imoral e eticamente inaceitável".
Mais um belo exemplo do belo princípio do contraditório.
Sacana Lopes, quando falava, de lágrimas nos olhos, da decisão de Cenoura Sampaio, afirmou que não concordava com esta mas ia respeitá-la. Disse mesmo que o PSD reconhece o valor do respeito institucional e, "ao contrário de outros que, em Julho, disseram que iam respeitar qualquer decisão do PR e depois o atacaram, nós não o vamos fazer".
Ah, pois é.
Mas o bébé é maroto, e bastou uma viagem aos ares do Norte, a um comício na Póvoa do Varzim, para lhe estalar o verniz. "Compreendo que as pessoas estejam feridas. Não tem precedentes que o Parlamento seja dissolvido sem que se saiba porquê. É um facto sem precedentes que tem consequências", queixou-se o menino desencubado.
Já hoje, foi a vez do inenarrável Guilherme Silva dar asas à sua verve belicista.
A decisão do PR é "um manifesto abuso do exercício dos poderes presidenciais", disse o madeirense psicadélico, classificando a anunciada dissolução do Parlamento como "uma actuação abusiva, imoral e eticamente inaceitável".
Mais um belo exemplo do belo princípio do contraditório.
Mais notícias do cabeçudo da rotunda
Foi anunciado que, afinal, a morte de Sá Carneiro não foi acidental. Terá sido coincidência que a conclusão da comissão de inquérito, chefiada pelo nosso estimado Nuno Melo, tenha escolhido o aniversário da morte do D. Sebastião laranja para anunciar as conclusões? Talvez. Mas agora, há que exigir que os responsáveis sejam descobertos e apanhados.
Há muito que lhes devem um agradecimento e, quiçá, uma ou duas condecorações.
Foi anunciado que, afinal, a morte de Sá Carneiro não foi acidental. Terá sido coincidência que a conclusão da comissão de inquérito, chefiada pelo nosso estimado Nuno Melo, tenha escolhido o aniversário da morte do D. Sebastião laranja para anunciar as conclusões? Talvez. Mas agora, há que exigir que os responsáveis sejam descobertos e apanhados.
Há muito que lhes devem um agradecimento e, quiçá, uma ou duas condecorações.
domingo, 5 de dezembro de 2004
sexta-feira, 3 de dezembro de 2004
Casa de passe
Portugal é, cada vez mais, uma casa de passe. Ainda por cima das manhosas, em que pagas bem por material de fraca qualidade. Mais dia menos dia haverá o passe do português, um documento que qualquer cidadão nacional precisará para, apenas, se mexer.
Se queres ir para outro lado, numa estrada, pagas; no futuro, se quiseres entrar em Lisboa de carro, pagas; e agora, mesmo a pé, se queres entrar no Castelo de São Jorge, pagas.
E pagas para quê? Ninguém sabe.
Se no caso dos carros ainda se pode perceber, por causa do trânsito e do custo ambiental, os torniquetes no Castelo são, no mínimo absurdos.
Porquê o Castelo? Para taxar a vista? E os outros miradouros? E a avenida da Liberdade? E Monsanto? E a Rua da Betesga? E Chelas?
Somos dos países europeus que mais paga em termos de impostos, e em troca recebemos o quê? Serviços de merda e má-vontade.
Pagamos impostos, alguns municipais, para que o nosso país e as nossas cidades estejam bem cuidados. Mas depois, pagas outra vez, para ter exactamente a mesma merda.
A Câmara de Lisboa, depois da febre dos cartazes (já reparou que estes claramente diminuíram depois do outro ir para a incubadora?), continua na sua actuação de merceeiro de bairro, roubando nos pesos para fazer mais uns trocos.
Andas de metro, pagas, e de seis em seis meses os preços aumentam. Páras o carrinho, pagas, que os sapos andam à coca (s).
Mas pagamos impostos para quê? Se é assim, não pagamos nada, e depois é tudo avulso, pagas para utilizar seja o que for, o que na prática é já o que acontece, com a diferença de que agora já foste roubado à partida.
E quem nos paga o que estes pseudo-governantes nos andam a fazer, e às nossas cidades?
Portugal é, cada vez mais, uma casa de passe. Ainda por cima das manhosas, em que pagas bem por material de fraca qualidade. Mais dia menos dia haverá o passe do português, um documento que qualquer cidadão nacional precisará para, apenas, se mexer.
Se queres ir para outro lado, numa estrada, pagas; no futuro, se quiseres entrar em Lisboa de carro, pagas; e agora, mesmo a pé, se queres entrar no Castelo de São Jorge, pagas.
E pagas para quê? Ninguém sabe.
Se no caso dos carros ainda se pode perceber, por causa do trânsito e do custo ambiental, os torniquetes no Castelo são, no mínimo absurdos.
Porquê o Castelo? Para taxar a vista? E os outros miradouros? E a avenida da Liberdade? E Monsanto? E a Rua da Betesga? E Chelas?
Somos dos países europeus que mais paga em termos de impostos, e em troca recebemos o quê? Serviços de merda e má-vontade.
Pagamos impostos, alguns municipais, para que o nosso país e as nossas cidades estejam bem cuidados. Mas depois, pagas outra vez, para ter exactamente a mesma merda.
A Câmara de Lisboa, depois da febre dos cartazes (já reparou que estes claramente diminuíram depois do outro ir para a incubadora?), continua na sua actuação de merceeiro de bairro, roubando nos pesos para fazer mais uns trocos.
Andas de metro, pagas, e de seis em seis meses os preços aumentam. Páras o carrinho, pagas, que os sapos andam à coca (s).
Mas pagamos impostos para quê? Se é assim, não pagamos nada, e depois é tudo avulso, pagas para utilizar seja o que for, o que na prática é já o que acontece, com a diferença de que agora já foste roubado à partida.
E quem nos paga o que estes pseudo-governantes nos andam a fazer, e às nossas cidades?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2004
Ora aí está um sábado bem passado
No próximo sábado à tarde (quando descubrir a hora eu digo-vos), activistas dos direitos dos animais e alguns modelos portugueses vão despir-se, em frente ao Corte Inglês, para protestar contra o uso de peles de animais.
"O objectivo é mostrar que preferem o nu completo ao uso de peles, e pôr a nu o horror por que passaram os animais cujas peles são vendidas no Corte Inglês para satisfazer um mercado de caprichos cruéis e supérfluos", afirma Miguel Moutinho, da Associação ANIMAL.
Acho que todos os animais rebarbados como eu devem associar-se a esta iniciativa, mantendo as roupas vestidas mas comparecendo em massa no acontecimento, do lado mais perto das modelos.
No próximo sábado à tarde (quando descubrir a hora eu digo-vos), activistas dos direitos dos animais e alguns modelos portugueses vão despir-se, em frente ao Corte Inglês, para protestar contra o uso de peles de animais.
"O objectivo é mostrar que preferem o nu completo ao uso de peles, e pôr a nu o horror por que passaram os animais cujas peles são vendidas no Corte Inglês para satisfazer um mercado de caprichos cruéis e supérfluos", afirma Miguel Moutinho, da Associação ANIMAL.
Acho que todos os animais rebarbados como eu devem associar-se a esta iniciativa, mantendo as roupas vestidas mas comparecendo em massa no acontecimento, do lado mais perto das modelos.
O protesto
Na sequência da queda do Governo, as manifestações de júbilo não têm faltado. No entanto, algumas vozes também se levantam contra a medida do Cenoura Sampaio.
É o caso da indústria portuguesa de moldes, que fabrica das melhores próteses do mundo. É que com o Governo de Santana, o negócio ia florescendo, com a quantidade de tiros nos pés dados por ele e seus ministros.
Na sequência da queda do Governo, as manifestações de júbilo não têm faltado. No entanto, algumas vozes também se levantam contra a medida do Cenoura Sampaio.
É o caso da indústria portuguesa de moldes, que fabrica das melhores próteses do mundo. É que com o Governo de Santana, o negócio ia florescendo, com a quantidade de tiros nos pés dados por ele e seus ministros.
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